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Por O GLOBO — Rio de Janeiro, RJ

O imbróglio envolvendo o nome de Lucas Paquetá ganhou mais um capítulo. O jornal inglês 'The Sun' divulgou informações sobre as investigações feitas pela FA (Federação Inglesa de Futebol), onde a entidade pede o banimento vitalício do jogador do esporte caso seja comprovada a suposta manipulação de partidas envolvendo jogos de azar.

Ainda segundo o tablóide, uma das apostas de que Lucas Paquetá tomaria um cartão amarelo em uma das partidas investigadas foi do valor de apenas 7 libras (R$ 46, na cotação atual), sendo a mais alta delas de 400 libras (R$ 2,6 mil). Todas teriam sido feitas a partir da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde o meia nasceu. Como o atleta de fato recebeu o cartão amarelo, os ganhos dos apostadores chegaram a 100 mil libras (quase R$ 670 mil).

O valor total de ganhos por meio das apostas envolvendo Lucas Paquetá não chegam ao valor que o jogador recebe em uma semana de salário no West Ham.

De acordo com o site 'Spotrac', especializado em vencimentos de atletas de vários esportes ao redor do mundo, o meio-campista brasileiro recebe um salário anual de 7.8 milhões de libras, ou seja, 162,50 mil libras semanais (na cotação atual, em torno 1 milhão de reais por semana).

Curiosamente, as apostas investigadas pela FA foram justamente feitas na casa de apostas que patrocina o West Ham, a Betway, e que tais palpites foram rastreados e detectados na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, local onde Lucas nasceu e cresceu antes de ser jogador do Flamengo e se mudar para a Europa.

Paquetá é acusado de forçar o cartão amarelo nos jogos contra o Leicester, em 2022, e contra Aston Villa, Leeds United e Bournemouth, em 2023. Estima-se que cerca de 60 pessoas tenham apostado que o brasileiro seria advertido pelo juiz em um ou mais desses jogos.

O meia Lucas Paquetá pediu, através de seus advogados, mais prazo para o envio de sua defesa em relação à denúncia de suposta manipulação movida pela Federação Inglesa, conforme relatou o blog do Diogo Dantas.

O jogador do West Ham tinha até esta segunda-feira, dia 3 de junho, para enviar uma posição com os argumentos a serem avaliados na investigação, mas os advogados solicitaram mais tempo.

Ainda não ficou definido quando o recurso precisará ser apresentado. Enquanto isso, o meia serve à seleção brasileira em amistosos preparatórios para a Copa América. O caso deve demorar.

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