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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, afirmou durante depoimento na CPI das Apostas Esportivas que o dono da SAF do Botafogo, o americano John Textor, teria que ser banido do futebol brasileiro caso não comprove as denúncias de manipulação de jogos do clube nas últimas duas edições do Brasileirão.

A sessão foi marcada também por uma piada machista feita pelo presidente da comissão, o senador Jorge Kajuru. O parlamentar fez comentário machista ao comentar que a senadora Margareth Buzetti gostava de futebol e completou que "normalmente, as mulheres vão no estádio e perguntam quem é a bola.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) comentou e disse que já foi assim e a presidente Leila Pereira completou lembrando que hoje comanda o Palmeiras e o presidente da comissão reconheceu o erro.

— Kajuru, hoje tem presidente de clube mulher — afirmou Leila.

— Kajuru, cala a boca, Kajuru — respondeu o senador.

Leila Pereira é a única presidente mulher entre os 40 times da Série A e Série B e, recentemente, tem se posicionado para reforçar essa posição, realizando uma entrevista coletiva apenas com mulheres e criticando os ex-jogadores Daniel Alves e Robinho, ambos condenados por estupro.

A presidente do Palmeiras é a terceira mandatária de clubes a prestar depoimento à Comissão no Senado, após o próprio Textor e também Julio Casares, do São Paulo. O depoimento de Leila chegou a ser adiado uma vez, antes de ser remarcado.

— Fizemos uma denúncia também para que ele comprove o que está dizendo. Se ele não comprovar absolutamente nada, porque até agora objetivamente não vi prova nenhuma. Eu desconheço. Não tenho dúvida nenhuma que o John Textor teria que ser banido do futebol brasileiro. Com essas denúncias irresponsáveis, criminosas, ele afeta não só o Palmeiras mas todo o futebol brasileiro. As penas precisam ser duras e eficazes — afirmou Leila.

A presidente afirmou que o clube já entrou com um pedido de inquérito policial, além de outro procedimento na esfera cível e também na Justiça Desportiva. Leila atribuiu as denúncias de Textor à derrota sofrida pelo Botafogo no final do Campeonato Brasileiro do ano passado, por 4 a 3. Palmeiras e Botafogo irão se encontrar pelas oitavas de final da Libertadores da América.

— Mas foi, essa é a realidade. Não é questão de clubismo, tenho certeza absoluta. Foi ali. O estranho não é os 4 a 3, a virada. Isso não tem absolutamente nada de estranho. Foi ali que aconteceu. Não é questão de clubismo. Até aquele momento, não se tinha denúncia de manipulação. A partir dali, começou — afirmou.

A presidente ainda provocou Textor, destacando que o Botafogo perdeu o Campeonato Brasileiro após ter 14 pontos de vantagem sobre o Palmeiras em determinado ponto do torneio.

— Eu gostaria de saber se o Botafogo tivesse sido campeão, se ele estaria denunciando manipulação. Ele tem que saber que ele está na história do Botafogo, que perdeu um campeonato que estava na mão dele, sob responsabilidade dele, então ele vai ser lembrado pro resto da vida por esse episódio — afirmou.

Eu gostaria de saber se o Botafogo tivesse sido campeão, se ele estaria denunciando manipulação. Ele tem que saber que ele está na história do Botafogo, que perdeu um campeonato que estava na mão dele, sob responsabilidade dele, então ele vai ser lembrado pro resto da vida por esse episódio.

Ao final da sessão, Leila afirmou que sua relação com John Textor já era praticamente inexistente mesmo antes das críticas. Segundo ela, embora não tenha atribuído responsabilidade ao Palmeiras, o maior atingido das acusações feitas pelo americano foi o clube. Leila também citou casos de erros contra o Palmeiras, como na Copa do Brasil de 2022, quando o árbitro de vídeo não conferiu a possibilidade de impedimento em um gol do São Paulo.

— Eu nunca tive relacionamento com o John Textor. Eu conheci, vi ele uma vez só na FPF. Nunca tive relacionamente absolutamente nenhum com ele. Eu vou aos jogos no estádio dele, acompanhando o Palmeiras, o meu diretor de futebol tem um relacionamento com o diretor de futebol dele, mas o meu relacionamento com ele é zero, porque ele não fica no Brasil — disse Leila.

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