Esportes
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Por — Rio de Janeiro

A capacidade de ditar as tendências antes mesmo que alguém soubesse como fazê-las é o resumo da carreira do jornalista esportivo mais antigo da televisão brasileira. Com 53 anos de TV Globo e mais de 76 de jornalismo, Léo Batista foi e continua sendo inspiração para gerações de profissionais que aprenderam com ele, tendo contato direto ou apenas assistindo. Para homenagear a carreira de Seu Léo, “A Voz Marcante”, hoje, a partir das 21h, o canal por assinatura SporTV lança um documentário de quatro episódios sobre ele. Os dois primeiros serão exibidos hoje e outros dois na noite de amanhã.

O começo da carreira aconteceu quando tinha 15 anos, no sistema de alto falantes de Cordeirópolis, cidade onde nasceu no interior de São Paulo, na qual foi descoberto e não parou mais de conquistar espaços e espectadores. Apesar de ser um especialista em esporte, sempre foi considerado um “coringa” desde que chegou à Globo. Na base do “chama o Léo”, ele se tornou o primeiro apresentador tanto do Jornal Hoje, em 1971, quanto do Esporte Espetacular, em 1973, e do Globo Esporte, em 1978.

Seu grande leque de atuação o colocou no centro de grandes episódios da História, como, por exemplo, ao ser o primeiro locutor que noticiou a morte do presidente Getúlio Vargas, em 1954. Praticamente em voo solo, foi o primeiro narrador de uma transmissão de surfe e de Fórmula 1 na televisão do país, além de marcar época com os gols do Fantástico, que mudaram a forma com que se consumia o futebol.

Ainda assim, os episódios mostram um senhor que reluta em reconhecer sua importância, por conta de tamanha humildade e simplicidade. Pioneiro em várias empreitadas, porém, Seu Léo se diferenciou pela versatilidade e a capacidade de ser uma “fênix” na mídia, passando pela rádio, televisão e agora na internet, em um transição que sempre foi muito natural para ele. Sobretudo, por ter reconhecido os novos caminhos quando eles precisavam ser trilhados.

— Muito além da voz, a trajetória dele é marcante. Quisemos mostrar como se reinventou ao longo de tantas décadas e se mantém relevante até hoje. A série é um passeio pelos seus 76 anos de carreira, cheia de histórias surpreendentes e relatos emocionantes, especialmente dos colegas de profissão — diz a diretora Kizzy Magalhães.

Léo Batista, durante a cobertura da Copa do Mundo da Rússia, em 2018 — Foto: Estevam Avellar
Léo Batista, durante a cobertura da Copa do Mundo da Rússia, em 2018 — Foto: Estevam Avellar

William Bonner, Galvão Bueno, Pedro Bial, Boni, Leilane Neubarth, Luís Roberto, Tadeu Schmidt, Alex Escobar e companhia apresentam testemunhos de diferentes épocas que comprovam outras das principais características de Léo Batista: a falta de prazo. Aos 91 anos, ele se vê a todo vapor e sem hora exata de parar, algo que ele tenha medo que lhe imponham algum dia.

“Léo Batista, a voz marcante” também se preocupa em mostrar o lado pessoal de um âncora e repórter que sempre esbanjou simpatia, da bancada do Jornal Nacional aos 40 anos que cobriu o Carnaval do Rio de Janeiro no rádio e na TV. Assim como em uma cabine do Nilton Santos, estádio do Botafogo, clube de seu coração, o lendário jornalista recebe um tributo à sua altura.

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