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Por — BRASÍLIA

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GERADO EM: 26/06/2024 - 12:36

Restrições e leilão acelerado no Rio para novo estádio do Flamengo

Prefeitura do Rio avalia limitar acesso de carros e desaconselha edifício garagem no novo estádio do Flamengo. Leilão do terreno no Gasômetro será acelerado, com lance mínimo de R$150 milhões. Caixa Econômica Federal detém área e Flamengo planeja utilizar potencial construtivo da Gávea para financiar a construção.

A Prefeitura do Rio prepara detalhes do edital para o leilão do terreno no Gasômetro para a construção do novo estádio do Flamengo e pretende incluir algumas restrições para acesso de carros à área.

Segundo pessoas envolvidas na elaboração do edital, será vetada o acesso ao estádio por meio de veículo próprio, na Avenida Francisco Bicalho para evitar tumultos no trânsito nos dias de jogo. Ou seja, será preciso construir meios alternativos para entrada de torcedores na arena. Além disso, o clube foi desaconselhado pela prefeitura a erguer um edíficio garagem, plano original. Será apenas o estádio.

Diante da repercussão da desapropriação do terreno no Gasômetro para a construção do novo estádio do Flamengo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, pediu à sua equipe para acelerar a realização do leilão da área.

A previsão agora é que o edital seja lançado já na próxima semana para que a abertura da concorrência possa ocorrer entre a primeira e a segunda semana de julho. O plano anterior era que publicação se desse na primeira quinzena de julho e cerca de oito dias depois realizar o leilão.

Representantes da prefeitura vão se reunir com a diretoria do Flamengo nesta quarta-feira para discutir as premissas do edital. Entre as exigências da prefeitura para o time estão: apresentação de um plano viário, de mobilidade urbana e impacto ambiental.

Segundo fontes a par do assunto, será vetada o acesso ao estádio por meio de veículo próprio, na avenida Francisco Bicalho para evitar tumultos no trânsito nos dias de jogo. Ou seja, será preciso construir meios para entrada de torcedores pela parte de trás da arena. Além disso, o time foi desaconselhado pela prefeitura a erguer um edífico garagem, plano original. Será apenas o estádio.

O lance mínimo pelo terreno deverá ficar na casa dos R$ 150 milhões, mas a prefeitura encomendará uma nova avaliação de mercado porque a atual está desatualizada. A validade desse tipo de análise costuma de até seis meses.

Além disso, como se trata de um edital público aberto a qualquer interessado, o editar vai deixar claro que o ganhador terá que construir na área um equipamento especial, como uma arena, por exemplo ou um centro de convenções. As autoridades trabalham com a possibilidade de que apenas o Flamengo entre na licitação para comprar o terreno. Porém existe risco de mais de um concorrente, admite um interlocutor envolvido nas discussões.

Quem arrematar o terreno terá que o valor à vista, diretamente para a diretamente à Caixa Econômica Federal, "dona" da área.

Para dar uma força ao time na empreitada, a Prefeitura estuda aprovar uma lei na Câmara Legislativa que permita ao Flamengo vender o potencial construtivo de que dispõe na Gávea. Os recursos poderão ajudar na construção do estádio.

O decreto de desapropriação da área do Gasômetro foi publicado no início desta semana, após falta de acordo com a Caixa. Inicialmente, o Flamengo se dispôs a pagar R$ 250 milhões pelo terreno, mas o banco recusou a oferta sob a alegação de que a área vale duas vezes mais, diante do potencial construtivo.

O terreno incorpora os chamados CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção), que são valores mobiliários emitidos pela Prefeitura do Rio, detidos pela Caixa. Ao todo, são 600 mil metros quadrados.

A Caixa alega que é apenas administradora do fundo de investimentos que tem o ativo na carteira. Os recursos pertencem Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que investiu na área do Porto Maravilha, onde está localizado o Gasômetro.

O banco ainda não se pronunciou sobre a desapropriação. O assunto ainda será discutido pelo conselho do fundo de investimento assim que for divulgado o edital, informou um executivo da Caixa.

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