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Por La Nacion — Buenos Aires, Argentina

RESUMO

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GERADO EM: 10/07/2024 - 06:55

Calendário solidário: Messi e bebê Lamine

Jornal Sport organiza calendário solidário com Messi e bebê Lamine. Encontro fortuito resulta em foto viral. Messi, tímido, segura bebê em banheira. Momento marcante que emociona 17 anos depois.

A sorte, a casualidade ou talvez o destino colocaram um pequeno Lamine Yamal de apenas cinco meses nos braços da estrela do futebol do Barcelona, Lionel Messi, há 17 anos. Uma foto solidária para o calendário do jornal Sport de 2008 em colaboração com a Fundação do Barça e o UNICEF que causou sensação.

"Lamine era muito simpático. Ele conquistou Messi com dois sorrisos", revela Joan Monfort, o autor da fotografia que tem agitado as redes quase duas décadas depois. Oriol Canals também estava presente na época, responsável pelo marketing do jornal esportivo.

"O bebê impressionou mais do que a câmera", lembra Canals do tímido Messi, que começava a se destacar após estrear quatro anos antes no time principal. Um breve momento no Camp Nou, com um patinho de borracha que arrancou sorrisos, e um encontro mais do que fortuito.

O Sport organizava a segunda edição de um calendário solidário onde cada mês um jogador azul-grená posava em uma foto com crianças. O jornal escolhia, em consenso com o clube, jogadores do Barcelona para participar do projeto. Entre outubro e novembro, as fotos eram tiradas - normalmente um jogador por dia - no vestiário visitante do Camp Nou. Canals e Monfort preparavam o cenário e aguardavam a chegada dos jogadores. Na primeira edição, tudo foi muito corrido.

Messi, junto com a mãe de Yamal e o pequeno Lamine durante a sessão de fotos há quase 17 anos. — Foto: Diario Sports
Messi, junto com a mãe de Yamal e o pequeno Lamine durante a sessão de fotos há quase 17 anos. — Foto: Diario Sports

"Já tínhamos a ideia há algum tempo. Mas o primeiro calendário foi feito em cinco dias. Foi uma loucura, especialmente com todas as particularidades dos jogadores", recorda Canals. Naquela época, as crianças que participavam das sessões fotográficas eram conhecidas ou familiares.

Para a segunda edição, foi diferente. "Na seguinte tivemos mais tempo e pedimos o UNICEF que nos fornecesse as crianças", relembra Canals. Mounir Nasraoui e Sheila Ebana, pais de Lamine e moradores do bairro de Rocafonda (Mataró), decidiram inscrever seu filho no sorteio da iniciativa da ONG. Talvez tenha sido sorte, talvez destino. Lamine foi um dos escolhidos. E foi coincidência que ele tenha aparecido nos braços de Leo Messi. Assim como foi coincidência que, 17 anos depois, o pai do jovem jogador reencontrasse as fotos e as publicasse em suas redes sociais. A imagem se tornou viral.

Dias de muito trabalho, mudanças de última hora e longas esperas, recorda Canals. Em um desses dias, Leo apareceu. Apesar das sessões não serem muito longas, o jogador argentino não ficou pouco tempo. "Acho que foi depois de um treino. Messi era extremamente tímido, um pouco tenso e muito cuidadoso, e até teve dificuldade em segurar o bebê. Pelo menos foi o que eu percebi. Mas quando Joan pegou o patinho, eles começaram a rir e tudo ficou mais fácil. Agora, com três filhos e vinte anos a mais, seria diferente", explica Canals.

Atrás da câmera, concentrado em seu trabalho e hoje com a memória a reboque, estava Monfort. O fotógrafo não se lembrava dessas fotos até que um colega do Sport, onde trabalhava na época, o contatou na quinta-feira à noite e enviou a imagem. "Eu não percebi que era o Lamine, poderia ser qualquer criança. Naquele momento, vi apenas que estava com o Messi, que naquela época ainda não era o que é hoje", destaca Monfort.

"Foi uma foto complicada. Messi naquela época era ainda mais tímido. Mas ele é muito profissional e tornou tudo mais fácil. Estava calmo, paciente, alegre. Segurar o bebê não era sua especialidade, mas ele fez muito bem", conta o fotógrafo pelo telefone. Na frente dele, Messi com o pequeno Lamine nos braços, em uma banheira.

A ideia surgiu na tarde anterior, enquanto Monfort pensava em como um bebê de poucos meses deveria interagir com o jogador de futebol. Talvez tenha sido uma ideia tão fortuita quanto o encontro naquela época entre uma promessa do futebol e agora uma estrela, e o jogador que hoje está se destacando e sendo uma das revelações da Eurocopa realizada na Alemanha. Monfort estava dando banho em sua filha. "Por que não levo a banheira e ele a banha?", pensou. "A imagem estava então em minhas mãos", recorda. Ele trouxe a pequena banheira - não se lembra se era sua própria ou comprou uma - e começou a trabalhar.

A mãe de Lamine estava presente. "Prudente" e "tímida", lembra Canals. Sua presença "ajudou muito", acrescenta Monfort. "Foi uma casualidade da vida. Naquele momento, você não pode imaginar o que será quase 20 anos depois. É uma conjunção de coisas que só acontece uma vez", confessa o fotógrafo. Seu telefone não parou de tocar neste fim de semana, quando teve que recapitular e voltar 17 anos atrás, a uma inocente casualidade que uniu destinos.

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