As mesmas 21 medalhas de Tóquio-2020, mas com ouros a menos. Eis a projeção do GLOBO para as medalhas que o Brasil começa a disputar hoje em Paris-2024: cinco ouros, quatro pratas e 12 bronzes. Os números indicam que há chances de quebra do recorde que foi pulverizado há três anos no Japão. Bastaria um pódio a mais do que na previsão. As dificuldades aumentam em relação aos campeões olímpicos: o prognóstico aponta cinco ouros, contra sete do recorde estabelecido na Rio-2016 e igualado na última Olimpíada.
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Obviamente, é uma estimativa. Mas vislumbrar 21 medalhas para o Brasil em Paris significa que o número deve girar em torno disso. Talvez um pouco menos, quem sabe um pouco mais. Para isso, o time brasileiro vai depender muito do boxe, do judô e das mulheres. Esporte que historicamente dá mais medalhas ao Brasil, o judô aparece com três possíveis medalhados. Mesmo número do boxe, modalidade com mais laureados na última Olimpíada.
Dois terços dos pódios projetados pelo GLOBO são de mulheres, sendo três deles de Rebeca Andrade. A ginasta disputará seis provas em Paris. O GLOBO prevê bronze no solo e no individual geral e um ouro no salto, mas não seria grande surpresa se chegar ao pódio em outros aparelhos, ou por equipes. Se confirmar o dificílimo bicampeonato contra Simone Biles no salto, Rebeca ajudará o Brasil na missão mais difícil, que é igualar o recorde de títulos olímpicos em uma edição.
Prognósticos parecidos
Além da ginasta, o surfista Gabriel Medina — que cai na água hoje—, a skatista Rayssa Leal, a pugilista Bia Ferreira e a dupla do vôlei de praia Ana Patrícia e Duda são os ouros projetados. Só a dupla e a boxeadora, no entanto, são favoritas absolutas em suas modalidades, o que mostra a dificuldade, o que pode fazer o Brasil cair algumas posições no quadro de medalhas (confira a partir de hoje, ao vivo, no site).
O prognóstico do GLOBO está de acordo com outras publicações especializadas, nacionais e internacionais. A tradicional previsão da revista americana Sports Illustrated, por exemplo, aposta em 22 medalhas para o Brasil, uma a mais. No entanto, há uma gafe: a publicação aponta Beatriz Soares como bronze no boxe, e a atleta nem em Paris está.
Os americanos apontam cinco medalhas para Rebeca, mas nenhum ouro. E colocam o vôlei masculino — fora do pódio por aqui — no lugar mais alto. Se o número de medalhas das duas projeções é parecido (22 x 21), oito medalhistas da revista americana não estão na lista abaixo, o que mostra capilaridade nas possibilidades do Time Brasil.
Por aqui, o prognóstico do ge, feito pelo jornalista Guilherme Costa, também aponta como 22 o número de vezes que o Brasil subirá ao pódio. O site, a revista americana e este jornal, no entanto, concordam que serão cinco vezes que o hino brasileiro será tocado, ainda que haja variações nos possíveis campeões olímpicos.