Vinte anos após disputar sua primeira e única final de revezamento 4x200m livre feminino na história olímpica, o Brasil voltou a colocar um quarteto entre as melhores seleções do mundo. A façanha coube a Maria Fernanda Costa, Stephanie Balduccini, Maria Paula Heitmann e Gabrielle Roncatto, que terminaram a prova em sétimo lugar (7min52s90).
E o principal destaque ficou para Mafê, que abriu o revezamento e superou o recorde sul-americano dos 200m livre: 1min56s06, superando a marca anterior que pertencia a ela mesma e havia sido obtida no Troféu Brasil deste ano (1min56s37).
Atletas do time Brasil voando alto em Paris
17 fotos
Mafê abriu o revezamento mostrando que o objetivo do quarteto era fazer a melhor marca continental no sul-americano e deixou o Brasil em quinto lugar. Depois foi a vez de Stephanie Balduccini, que manteve o ritmo. Maria Paula Heittman e Gabrielle Roncatto vieram na sequência, fechando o revezamento em sétimo lugar, a apenas dois décimos da marca continental.
— Estou constante, tive quatro oportunidades e nadei na casa de 1:56 em todas elas, o que me mostra cada vez mais que estou em um alto nível e fico muito grata por isso. Bater o recorde sul-americano para mim é muito importante — afirmou Mafê. — Treinei para 1:55, mas ainda não saiu. Está para sair, agora é focar e continuar treinando. Mas não posso reclamar, tenho que aproveitar a competição também, não é tudo sobre tempo. Estamos vendo que essa competição não é sobre tempo, as Olimpíadas são muito diferentes. Estou vivendo isso, aprendendo cada vez mais.
Esta foi apenas a quarta vez que o Brasil classificou o revezamento 4x200m livre para os Jogos Olímpicos. Em Atenas-2004, o quarteto formado por Joanna Maranhão, Monique Ferreira, Mariana Brochado e Paula Baracho disputou a final e alcançou a mesma posição.
Além disso, a natação feminina chegou à terceira decisão em Paris-2024. Mafê foi a primeira a disputar uma final, terminando em sétimo lugar nos 400m livre, enquanto Beatriz Dizotti ficou em posição idêntica nos 1.500m livre.
Além de estimativas frustradas, ministro diz que comunicação do BC americano levou analistas a vislumbrar possibilidade de subida na taxa básica americana