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Desde o início das Olimpíadas de Paris-2024, a polícia francesa interceptou 53 drones, prendeu 44 ativistas ambientais e barrou cerca de 5 mil pessoas dos Jogos, de acordo com a CBS News. A França mobilizou forças policiais e militares de todo o país e ainda convocou centenas de oficiais do exterior para ajudar a proteger a cidade.
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Na cerimônia de abertura, que aconteceu no dia 26 de julho, cerca de 5 mil pessoas tiveram o acesso negado, depois que verificações de segurança levantaram bandeiras vermelhas, indicando condenações anteriores por delinquência e suspeita de radicalização religiosa. Daqueles que tiveram o acesso negado, mil pessoas foram barradas suspeitas por planejar ataques cibernéticos ou algum nível de espionagem para países estrangeiros.
Em entrevista ao jornal Ouest France, o Ministro do Interior Gérald Darmanin afirmou que os drones detectados perto dos locais olímpicos não foram todos pilotados com intenção maliciosa. Alguns, segundo o ministro, estavam apenas esperando ter uma visão melhor do evento.
Drones só podem voar sobre Paris com uma autorização. Os pilotos amadores, inclusive, foram informados bem antes dos Jogos que não haveria autorização para voos, além de funcionários, agências de segurança pública ou mídia credenciada.
O primeiro-ministro Gabriel Attal anunciou, nesta quarta-feira, que foram detectados 68 ciberataques contra a organização dos Jogos Olímpicos, destinados diretamente a instalações olímpicas. No dia 25 de julho, por exemplo, as instalações Bercy e La Villette foram atacadas.
O exército francês realizou exercícios no início deste ano para garantir que os militares estivessem familiarizados com o arsenal anti-drone. O exército, segundo a CBS News, disse que estaria pronto para derrubar drones projetados para bloquear radares, frequências de rádio, espionar locais sensíveis ou apenas tentar obter uma visão panorâmica do evento.
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O arsenal militar inclui 15 unidades anti-drone, que podem realizar a neutralização a algumas milhas de distância. Os oficiais franceses também têm rifles anti-drone, projetados para embaralhar os sinais de rádio do objeto suspeito ou derrubá-lo com laser.
A maior mobilização de segurança foi para a cerimônia de abertura
Na cerimônia de abertura, 45 mil policiais locais e nacionais, apoiados por 18 mil militares, foram espalhados pelas ruas de Paris e regiões ao redor.
No sábado, um dia após a cerimônia, a polícia deteve 44 pessoas no centro de Paris sob suspeita de planejar atos de sabotagem. Sobre isso, o Ministro do Interior disse que todos eram membros da Extinction Rebellion, um grupo ambientalista conhecido por protestos radicais.
Ele disse que eles foram identificados graças ao trabalho de inteligência da polícia, que sugeriu que eles estavam planejando uma ação disruptiva junto com outros 150 indivíduos. De acordo com relatos da mídia local, os suspeitos tinham um caminhão carregado com fardos de feno e outros materiais para construir um acampamento improvisado e baldes de água quando foram detidos.
Além do grande número de agentes franceses nas ruas de Paris e outras cidades que sediam eventos olímpicos, quase 1.800 policiais de 44 países estrangeiros também foram enviados como reforço. Alguns destes foram convidados por suas habilidades especializadas, incluindo uma equipe K-9 do NYPD, informou a CBS News.
