Olimpíadas
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Teddy Riner fez História nesta sexta-feira ao conquistar o terceiro ouro na categoria dos pesos pesados (+100kg) do judô, em casa, nas Olimpíadas de Paris. No tatame de uma arena lotada, o francês tornou-se o atleta mais condecorado do esporte em Jogos, com seis medalhas, ao aplicar um ippon sobre o sul-coreano Kim Min-jong. Além da coleção de láureas e do carisma, que lhe rendeu o apelido de Teddy Bear (Urso de Pelúcia), o judoca tem outro título: o de francês "mais carioca".

Riner é apaixonado pelo Rio. Foi na cidade onde ele foi campeão do mundo pela primeira vez, em 2013 (de lá para cá, vieram outros dez títulos mundiais). O judoca subiu ao lugar mais alto do pódio em Londres-2012 e na Rio-2016 (em Pequim, foi bronze no individual, assim como em Tóquio, de onde saiu com o ouro na disputa por equipes).

Mas o Rio não faz parte apenas da trajetória profissional de Teddy Riner. O atleta, que vive hoje no Marrocos ao lado da mulher, Luthna Plocus, e dos dois filhos, Isis e Eden, até comprou um apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio, para aproveitar a capital fluminense. Em entrevistas passadas, o francês já se disse um pouco carioca e relatou a ligação sentimental com a cidade.

— Quando se tem uma história particular com uma cidade como o Rio, a gente acaba se apaixonando. Eu amo o Rio — disse ele.

A visita mais recente ao Rio aconteceu no início do ano. Na ocasião, Teddy Riner compartilhou uma série de fotos (algumas delas, de quimono) em áreas turísticas da cidade, como na Praia do Arpoador, e da região metropolitana, em Niterói.

Com as imagens, Teddy Riner elogiou o clima do Rio, no calor e nas interações, e atribuiu estas características a uma possibilidade de aprimorar seus treinos.

"Os raios do sol carioca, a percussão da bateria – uma tela perfeita que preserva a intensidade do treino. No Rio sou cidadão do mundo", escreveu ele, em francês.

Nas passagens pelo Rio, Teddy Riner costuma treinar no Flamengo. Já o fez pelo menos duas vezes, entre o ano passado e o início de 2024. Em janeiro, num vídeo divulgado pela comunicação do clube, ele classificou o time como "muito famoso" e agradeceu pela hospitalidade. Na ocasião, aproveitou o período para aprender técnicas do jiu-jitsu brasileiro.

— Por que a gente vem aqui atrás do jiu-jitsu brasileiro? Por causa das transições, da luta em pé para a luta no solo, nos permite aprimorar a técnica, ganhar velocidade e vencer mais rápido no chão. O jiu-jitsu brasileiro agrega muita técnica o desempenho no chão — explicou, em declarações reproduzidas pela revista Veja.

Num dos cliques no Clube de Regatas do Flamengo, Teddy Riner chegou a posar com o quimono da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

O judoca usou parte do tempo de folga para jogar altinha com jovens na praia.

Fora da capital, Teddy Riner passou o fim do ano com a família no ClubMed, em Rio das Pedras, na Costa Verde fluminense.

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