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Por — Rio

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GERADO EM: 02/08/2024 - 17:21

"Carol Solberg: Emoção e superação nos Jogos de Paris"

Carol Solberg vence no dia do aniversário da mãe falecida, Isabel, trazendo emoção à competição olímpica de vôlei de praia. A atleta busca força na memória da mãe, falecida recentemente, para alcançar o sucesso nos jogos. Com 36 anos, estreia nas Olimpíadas em Paris ao lado de Bárbara Seixas, buscando uma medalha inédita para a família. A superação do luto e a conexão com sua mãe são temas centrais nessa jornada emocionante.

A vitória da dupla brasileira do vôlei de praia Carol Solberg e Bárbara Seixas teve uma dose a mais de emoção. Nesta sexta (2), a ex-jogadora Isabel, mãe de Carol, faria 64 anos. Após o jogo, a atleta disse que tenta pegar "toda a força" da mãe para usar durante os jogos. Sua irmã, Maria Clara Salgado, também estava presente no jogo, pois foi comentarista na transmissão do Sportv.

Depois da vitória contra as holandesas Stam e Schoon, que confirmou o 100% de aproveitamento e a primeira colocação da dupla brasileira na fase de grupos, Carol Solberg falou sobre a emoção do triunfo em uma data tão importante.

— Tento pegar toda força da minha mãe que está dentro de mim e transformar isso. Sei que ela está aqui comigo em cada passo que eu dou para frente — afirmou Carol Solberg, que, aos 36 anos, estreia em uma Olimpíada.

Após o jogo, Maria Clara, que já foi dupla da irmã no vôlei de praia, também homenageou a mãe, com uma publicação nas redes sociais. "Fui comentar o jogo da Carol pensando em você, em como é punk não poder te dar um abraço hoje. Certeza que você segue aqui, vibrante e forte e que você tá bem. Mãe, o dia tá lindo, como você amava e merece", escreveu.

Luto e superação

Ao lado de Bárbara Seixas, Carol debuta nos jogos olímpicos oito anos após a participação de seu irmão, Pedro Solberg, no Rio-2016, e menos de dois anos após a morte de sua mãe. Isabel morreu no dia 16 de novembro de 2022, aos 62 anos, por complicações de uma Síndrome Aguda Respiratória do Adulto (SARA).

Como relatou no seu depoimento para a série Torça por mim, Carol Solberg iniciou a corrida por uma vaga em Paris-2024 um mês após a morte da mãe, e, a partir do luto, tentou transformar sua dor em força:

"Foi devastador. Me perguntava como conseguiria tocar. Era impensável. No começo, tentei me blindar. Depois, entendi que não tinha como fugir dessa dor. Essa dor é minha, faz parte de quem sou hoje, e terei de conviver com ela para sempre", afirmou.

O auge aos 36 anos

Muito mais experiente do que sua mãe, que tinha apenas 19 anos nas Olimpíadas de Moscou - ela ainda disputou os jogos de Los Angeles, em 1984, antes de migrar para o vôlei de praia - Carol Solberg chega a Paris com 36 anos e sua família como um de seus pilares. Casada com Fernando Young, ela tem dois filhos: José, de 11 anos, e Salvador, de 7.

Mesmo com idade considerada avançada para uma estreia olímpica, Carol diz que vive seu auge na carreira: " Hoje, tenho 36 anos, dois filhos, mais de 200 torneios internacionais e me sinto cada vez mais forte", disse.

Por 13 anos, ela jogou ao lado de sua irmã mais velha, Maria Clara Salgado. O sonho das irmãs chegarem juntas às Olimpíadas não se concretizou. Mas, ao lado de Bárbara Seixas, medalhista de prata no Rio-2016, Carol Solberg quer ser a primeira da família - que ostenta diversos títulos mundiais - a ganhar uma medalha nas Olimpíadas. Segundo o Medalhômetro do GLOBO, as chances da dupla em chegar ao pódio são de 46%.

Independente do resultado, a classificação já foi motivo de emoção, explicou:

"Fiquei duas semanas sem ar, de não poder viver isso com minha mãe. Uma alegria desse tamanho, e não ter seu abraço, uma ligação... É uma saudade assustadora. Estou conectada a ela o tempo inteiro e descobrindo essa nova forma de estar junto. Sei que estamos. Não existe outra opção. Minha mãe foi a duas Olimpíadas (Moscou-1980 e Los Angeles-1984). Pedro jogou na Rio-2016. Agora é a minha vez. Quero curtir cada momento, entregar tudo o que tenho. Sonhei tanto com isso", afirmou Carol Solberg.

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