A medalha olímpica representa o auge da carreira de um atleta, que tem a oportunidade de disputar a competição a cada quatro anos. Normalmente, as confederações premiam financeiramente seus representantes como forma de incentivo para subir, de preferência, no lugar mais alto do pódio. Ao mesmo tempo, há nações que ousaram com bonificações inusitadas em Paris-2024.
Entre os 206 países presentes na Olimpíada, 15 oferecem uma quantia financeira que ultrapassa US$ 100.000 em caso de ouro olímpico. O líder dessa lista é Hong Kong, que vai proporcionar £ 587.300 (cerca de R$ 4.300.470 na cotação atual) ao primeiro lugar e £ 295.500 se for prata. Israel, Sérvia, Malásia e Itália completam o top 5, segundo a revista Forbes.
Quem decidiu inovar nas premiações foi a Polônia, que, além de pagar £ 63.000 aos medalhistas de ouro, distribui uma pintura de um artista altamente respeitado e conhecido no país. Por também ser a 100ª participação na Olimpíada, quem subir no lugar mais alto do pódio recebe a gratificação de um apartamento de dois quartos na capital Varsóvia.
Já no caso da Sérvia, os atletas que levarem uma medalha têm direito a uma pensão a partir dos 40 anos. Com uma fortuna milionária, o tenista Novak Djokovic está a três anos de fazer parte da bonificação.
Por outro lado, a Grã-Bretanha troca a questão financeira como bônus para oferecer bolsas que cobrem os custos de treinamento após os Jogos Olímpicos.