O ex-velejador Robert Scheidt viu seu recordo brasileiro de cinco medalhas olímpicas ser igualado pela ginasta Rebeca Andrade, que já tem duas conquistas em Paris-2024, incluindo a prata no salto neste sábado.
Em Paris, com a CBVela, Scheidt disse que assistiu à prova e torceu pela brasileira. Com sete participações olímpicas, sendo a última em Tóquio-2020, ele acompanha os Jogos pela primeira vez como torcedor, o que nunca o deixou tão calmo nesta época.
— Claro que a gente gosta de deter o recorde, mas torci muito por ela e pelo Brasil. Esse recorde não sofria alteração desde 2012, o da quinta medalha olímpica junto com o Torben, meu ídolo de infância. Ele foi o primeiro a ter cinco medalhas. E agora a Rebeca se igualando… É um sinal de que o esporte brasileiro está indo na direção certa e espero que consiga superar nosso recorde. E tem o Isaquias Queiroz, na canoagem, que também pode nos superar. Vou torcer por todos eles. Torço para que o recorde seja quebrado e que em Los Angeles apareça alguém para ganhar, oito, dez medalhas olímpicas. Isso seria um sinal de evolução e que têm mais talentos que conseguem chegar nesse nível tão difícil do esporte que é permanecer no topo. Parabéns para a Rebeca! — celebrou Scheidt.
Rebeca Andrade, que chegou a Paris com duas medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, ainda pode se isolar na liderança dos maiores medalhistas brasileiros da história dos Jogos Olímpicos. A ginasta de 25 anos ainda disputa as finais da trave e do solo na Olimpíada de Paris. Nesta edição dos Jogos, aliás, ela se sagrou como a mulher com maior número de medalhas.