Olimpíadas: Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb entram como favoritos em fases finais do surfe; entenda cenários

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As baterias decisivas do surfe podem ser realizadas neste sábado. Uma nova chamada está prevista para 16h45 (de Brasília), com um possível início às 19h. Ao mesmo tempo, também existe a chance que o último dia de campeonato seja na segunda por conta da previsão de boas ondas.

Adversário de Medina na semifinal, Jack Robinson é justamente uma das barreiras a serem quebradas no Taiti. Em 2023, o australiano derrotou o brasileiro na final da etapa de Teahupoo e, ainda por cima, garantiu a última vaga em aberto na disputa pelo título mundial daquela temporada.

O australiano de 26 anos é um dos melhores surfistas em ondas grandes e fortes, como Teahupoo, e leva a fama de ser uma pedra no sapato da Brazilian Storm (“tempestade brasileira”, apelido dado à geração mais vitoriosa do surfe brasileiro). Criado no lado oeste da Austrália, Robinson tem um pé no Brasil, já que é casado e tem um filho com a capixaba Júlia Muniz, além de ser treinado por Leandro Dora, pai do surfista Yago, integrante do circuito.

Em Tóquio-2020, Medina ficou pelo caminho em uma semifinal com notas polêmicas diante de Kanoa Igarashi. Como já deu o troco no japonês nas oitavas, o brasileiro busca esquecer de vez essa eliminação ao ter a chance de disputar a decisão olímpica pela primeira vez.

No feminino, Tatiana Weston-Webb chega com protagonismo à semifinal ao superar, nas oitavas, a americana Caitlin Simmers, líder do ranking mundial. Ela encara Brisa Hennessy, da Costa Rica, que ficou em segundo lugar na etapa de Teahupoo neste ano. Por ser goofy (pé direito à frente da prancha), a brasileira pode usar a seu favor o fato de surfar de frente os tubos para a esquerda — Brisa posiciona o pé esquerdo à frente, e surfa de costas para a onda em Teahupoo.