Olimpíadas
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Simone Biles levou o ouro e Rebeca Andrade ficou com a prata na disputa do salto no sábado (3). Um ponto que sempre chama a atenção durante as competições é a altura das atletas da ginástica. Com apenas 1,55 m, Rebeca Andrade é a mais alta do Time Brasil, que levou o bronze na disputa por equipes. Já a rival da brasileira, Simone Biles, possui 1,42 m. Ou seja: 13 centímetros separam as duas feras da modalidade. Outro grande ídolo do esporte, a brasileira Daiane dos Santos, 41 anos, e comentarista da Globo, tem 1,46m de altura.

Qual é a altura de Rebeca Andrade e das outras as atletas brasileiras da ginástica artística?

  • Rebeca Andrade: 1,55 m
  • Flávia Saraiva: 1,48 m
  • Jade Barbosa: 1,53 m
  • Júlia Soares: 1,53 m
  • Lorrane Oliveira: 1,53 m

Qual é a altura de Simone Biles?

Simone Biles, tem 1,42 m, aproximadamente 13 centímetros mais baixa do que Rebeca Andrade.

Por que atletas da ginástica artística são baixinhas?

Mas por que a estatura das atletas da modalidade é pequena? Vários fatores se somam na resposta a essa pergunta. Um deles é que a baixa estatura facilita a execução das acrobacias e movimentos em geral (o centro de gravidade mais próximo da terra faz ter mais equilíbrio e menos massa corporal ajuda nos giros). Por conta disso, baixa massa corporal também é fundamental. Observar a definição muscular das atletas já deixa isso evidente.

Outra questão importante é que geralmente as atletas começam a treinar ainda na infância, na fase de crescimento. Como o treinamento é alto impacto, com saltos, poucos no solo, manobras, etc., isso pode encurtar a cartilagem entre os ossos, interferindo no crescimento. Segundo especialistas, principalmente se o treino começa antes dos 14 anos. Mais um ponto deve ser levado em consideração, menos menos peso corporal reduz as chances de lesões.

É raro ter um atleta alto, a verdade é essa. Petrix Barbosa, ex-ginasta e ex-BBB, que mede 1,78m, acima do padrão, sofreu com isso. Segundo ele, em entrevista ao UOL, em 2015, chegou a fazer terapia por conta da estatura e sofreu várias lesões.

Veja quem é quem no time da ginástica do Brasil

Rebeca Andrade

Campeã olímpica, Rebeca Andrade é atleta do Clube de Regatas do Flamengo. Nascida em 8 de maio de 1999, em Guarulhos, São Paulo, Rebeca começou no esporte aos 4 anos de idade e ficou conhecida como a Daianinha de Guarulhos por seu talento. Tornou-se a primeira campeã olímpica brasileira da Ginástica Artística ao conquistar o ouro, nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. Venceu o Mundial de Ginástica, classificando-se para os Jogos Olímpicos de Paris de 2024, superando a ginasta Simone Biles.

Rebeca Andrade compete nas barras na Arena Bercy, em Paris — Foto: LIONEL BONAVENTURE/AFP
Rebeca Andrade compete nas barras na Arena Bercy, em Paris — Foto: LIONEL BONAVENTURE/AFP

Jade Barbosa

Em Paris-2024, o Brasil conta com uma seleção que mescla a experiência de Jade Barbosa, de 33 anos, que treinou com todos os medalhistas olímpicos e mundiais do Brasil, e a força da juventude, com Júlia Soares, de 18 anos, que já na estreia em Jogos Olímpicos se classificou para a final da trave.

Com duas décadas de seleção, Jade Barbosa tenta levar Brasil à sua maior conquista — Foto: Miriam Jeske/COB
Com duas décadas de seleção, Jade Barbosa tenta levar Brasil à sua maior conquista — Foto: Miriam Jeske/COB

Hoje, ela se apresentará apenas no salto. Com 20 anos de seleção, a ginasta é a grande líder dessa geração, em influência que vai das conversas e conselhos do dia a dia até o desenho dos uniformes que, pela terceira vez, foram criados por ela.

Jade começou no esporte ainda muito jovem, aos 11 anos, participando dos Jogos da Juventude dois anos depois de perder a mãe, vítima de um aneurisma. Na seleção desde 2005, ela acumula feitos. Em 2007, tornou-se a primeira brasileira a conquistar uma medalha no individual geral de um Mundial. Ao todo, a ginasta tem três pódios mundiais, mas ainda tenta a primeira medalha em Olimpíada.

Flávia Saraiva

Assim como Rebeca Andrade, Flávia Saraiva vai disputar todos os quatro aparelhos hoje. Ambas, as mais completas do time, estão classificadas ainda para a final do individual geral — em Paris, o Brasil registrou seu melhor desempenho olímpico em número de finais, com sete.

Flávia Saraiva na classificatória, domingo: ela vai disputar todos os aparelhos hoje — Foto: Miriam Jeske/COB
Flávia Saraiva na classificatória, domingo: ela vai disputar todos os aparelhos hoje — Foto: Miriam Jeske/COB

Aos 24 anos, Flavinha, como é conhecida, vem de um bronze no solo no Mundial-2023. Domingo, acabou cometendo falha na trave e solo, aparelhos que tinha potencial. Deixou a Bercy Arena aos prantos.

Tenho certeza que a Flávia vai levantar a cabeça e ajudar todas — disse Porath após a prova.

Típica representante da Geração Z, Flavinha faz sucesso nas redes sociais. Não tivesse sido uma famosa ginasta, ela teria escolhido a medicina. Mas desde muito criança a aptidão para o esporte era visível. Não nos ginásios, mas nas brincadeiras. Ela aprimorou o equilíbrio nas escaladas nas goiabeiras e nas piruetas dadas nos galhos das árvores. Na terceira Olimpíada, vai em busca da primeira medalha.

Julia Soares

Estreante em Jogos Olímpicos, Julia Soares parece não ter sentido o peso. Domingo, a paranaense de 18 anos conquistou vaga para a final da trave, onde avançou com a oitava melhor nota (13.800), justamente a última vaga, o que garantiu um suspense até o fim. Hoje, ela competirá na trave e no solo.

Julia não sentiu a pressão da estreia, foi à final da trave e encantou no solo — Foto: Miriam Jeske/COB
Julia não sentiu a pressão da estreia, foi à final da trave e encantou no solo — Foto: Miriam Jeske/COB

Neste segundo aparelho, Julia também chamou atenção do público na Bercy Arena e nas redes sociais. Na mesma apresentação, ela misturou “Cheia de Manias”, do grupo de pagode Raça Negra; e “Milord”, da cantora francesa Édith Piaf. A brasileira levantou o público no ginásio, mas não conseguiu nota suficiente para avançar à final. Com 13.500, ficou em 11º.

Julia é acostumada a ser precoce. Aos 15, entrou para o seleto grupo de ginastas que têm seus nomes homologados no código de pontuação da modalidade por terem realizados movimentos inéditos. Em 2021, ela fez, na trave, o “Soares”, um “candle mount” com meia volta (uma entrada em vela com meia pirueta).

Lorrane Oliveira

O Brasil começará sua rotação pelas barras paralelas, aparelho em que a equipe teve o pior desempenho nas classificatórias. Na sequência, passará para trave, solo e finalizará no salto. Essa foi a sequência que o Brasil seguiu no Mundial da Antuérpia, em 2023. Com as mesmas atletas, nos mesmos aparelhos. E deu sorte.

Lorrane no classificatório: depois de competir na Rio-2016, tem chance de pódio em Paris — Foto: Miriam Jeske/COB
Lorrane no classificatório: depois de competir na Rio-2016, tem chance de pódio em Paris — Foto: Miriam Jeske/COB

— A gente está repetindo a mesma equipe do Mundial, a mesma ordem, o mesmo tudo. Então, a gente diz a elas assim: ‘Calma, vocês já competiram na classificatória, vocês têm experiência em saber como é que é, uma ajudando a outra.

Depois de competir na Rio-2016, Lorrane volta a uma Olimpíada e, hoje, vai se apresentar justamente nas paralelas, aparelho que o Brasil precisa evoluir — ela tem bons resultados no solo, onde um “duplo twist carpado” com evolução na execução recebeu o nome de “Oliveira”.

Se a medalha vier, já sabe quem vai homenagear: em abril, três dias antes de completar 26 anos, Lorrane perdeu a irmã, Maria Luiza, aos 21 anos.

O Brasil terminou em quarto, atrás dos EUA, Itália e China. Japão, Canadá, Inglaterra e Romênia completam os finalistas. Diferentemente da classificatória, não há descarte da quarta nota. E só três atletas competem em cada aparelho. Veja abaixo a história das quatro ginastas que se apresentam ao lado de Rebeca.

Mais recente Próxima Prata para Rebeca e bronze no judô: Veja o quadro atualizado de medalhas dos Jogos de Paris-2024
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