Olimpíadas
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Por AFP

Atacada pela extrema-direita ao redor do mundo, a boxeadora Imane Khelif garantiu neste sábado a primeira medalha da Argélia nos Jogos de Paris ao vencer a húngara Anna Luca Hamori e avançar às semifinais (não há disputa do terceiro lugar no boxe olímpico). Ao comemorar o feito, comentou a situação na qual está inserida.

- É uma questão de dignidade e honra para todas as mulheres - disse a boxeadora de 25 anos ao canal catari beIN Sports após a luta.

- Todo o povo árabe me conhece há anos. Durante anos eu lutei boxe em competições internacionais, eles (a associação internacional de boxe) foram desonestos comigo. Mas eu tenho Deus.

Ao contrário de sua polêmica primeira luta, em que sua rival se retirou abruptamente e se recusou a cumprimentá-la, Khelif deu um breve abraço em Hamori antes de comemorar a vitória, sem conter as lágrimas, sob os aplausos de uma multidão de argelinos nas arquibancadas.

Hamori ainda recebeu algumas vaias ao entrar no ringue da Arena Norte de Paris após declarar que considerava injusto ter que enfrentar Khelif.

A argelina, que disputou os Jogos de Tóquio-2020, mas sem conseguir subir ao pódio, buscará vaga na final na terça-feira contra a tailandesa Janjaem Suwannapheng.

O presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, parabenizou a atleta: "Parabéns pela classificação, Imane Khelif. Você honrou a Argélia, as mulheres argelinas e o boxe argelino", escreveu o chefe de Estado no X.

Tebboune também desejou sorte a ela na luta pelas medalhas, especificando: "Estaremos com você, sejam quais forem os resultados".

A participação de Khelif e da taiwanesa Lin Yu Ting em Paris-2024 provocou uma grande agitação política e midiática. Elas estão no centro de uma polêmica depois de terem sido retiradas do Mundial feminino de boxe no ano passado após suposta reprovação num teste de elegibilidade contestado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

A desclassificação de Khelif e Lin do Mundial de 2023 foi decidida pela Associação Internacional de Boxe (IBA). O COI retirou a entidade da organização do torneio olímpico de Paris por falta de transparência.

A polêmica explodiu na última quinta-feira, quando a italiana Angela Carini, primeira adversária de Kheklif, abandonou a luta aos prantos após apenas 46 segundos de combate. As imagens da luta rapidamente se espalharam nas redes sociais com figuras do esporte, como Martina Navratilova, e políticos, desde a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, até o ex-presidente americano Donald Trump criticando a autorização do COI para a participação de Khelif.

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