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Por — Rio de Janeiro

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GERADO EM: 04/08/2024 - 02:00

Brasil busca recorde de medalhas em Paris-2024

O Brasil busca bater recorde de medalhas em Paris-2024 com projeções apontando a necessidade de surpresas. Com 10 pódios até agora, a delegação precisa de resultados inesperados para superar as 21 conquistadas em Tóquio. Resultados do judô e ginástica se destacam, enquanto desafios persistem em outras modalidades para atingir a meta. A jornada continua na segunda metade dos Jogos Olímpicos.

A prata conquistada neste sábado por Rebeca Andrade, na ginástica (salto) e o bronze por equipes do judô são medalhas completamente diferentes no que diz respeito à projeção e aos objetivos de pódios do Brasil. Na luta por igualar ou ultrapassar o recorde de conquistas de Tóquio-2020 (21 medalhas), a da ginasta era completamente esperada. Já o terceiro lugar dos judocas não estava na conta da maioria das previsões, apesar de não ser propriamente uma zebra.

É desse tipo de medalha — as que não estão necessariamente no radar, em competições em que o Brasil não é favorito ao pódio — que a delegação brasileira vai precisar para ao menos igualar o número máximo de conquistas em uma mesma Olimpíada.

O GLOBO fez, antes da abertura, uma projeção de 21 medalhas para o Brasil. No detalhe, a previsão era que o Time Brasil finalizasse o 8º dia de competições — o último sábado, a exata metade da Olimpíada —, com 10 delas no peito dos nossos atletas e mais dois pódios garantidos no boxe (com atletas na semifinal, quando garantem o bronze).

A realidade é parecida: são dez medalhas conquistadas até aqui em Paris. Mas com uma diferença sutil: um dos pódios que era para estar garantido não aconteceu (Keno Marley, no boxe), e outro já está na conta das 10 medalhas: a da pugilista Bia Ferreira, que perdeu a semifinal no sábado e ficou com bronze —a projeção contava que ela conquistaria o ouro na terça.

Pódios projetados e não projetados — Foto: Editoria de arte
Pódios projetados e não projetados — Foto: Editoria de arte

Com isso, o Brasil chegará a 20 medalhas, uma abaixo do recorde, se confirmar todos os favoritismos apontados pelo GLOBO até o encerramento. E essa missão não vem sendo fácil em Paris: 11 dos 21 pódios projetados já tiveram resultado definido. O Brasil medalhou em seis deles, mas perdeu em outros cinco. Pela média, é difícil imaginar que os dez restantes passarão incólumes.

Recorde de pódios e de ouros — Foto: Editoria de arte / O GLOBO
Recorde de pódios e de ouros — Foto: Editoria de arte / O GLOBO

E é aí que entram as medalhas inesperadas, ou dos atletas que chegaram à capital francesa com status de que “poderiam surpreender”. São os quatro pódios de Wilian Lima, Larissa Pimenta, e por equipes no judô; e o do time feminino da ginástica que vêm “salvando” a projeção do Brasil até aqui, mantendo viva a esperança pelo recorde.

O judô, aliás, com quatro medalhas, superou a projeção de três, mesmo com as derrotas das favoritas Rafaela Silva e Mayra Aguiar. Outra modalidade em destaque é a ginástica, que já conquistou os três pódios previstos e pode mais: Rebeca Andrade tem “só” mais um bronze na projeção, e duas finais com chances a disputar. O surfe, que só tem o ouro de Gabriel Medina projetado, pode também ajudar se Tatiana Weston-Webb vencer uma das disputas finais no feminino.

Por outro lado, o boxe, que garantiu medalha apenas com a boxeadora Beatriz Ferreira, teve menos conquistas que as três esperadas. Vela e canoagem slalom, que também “devem” medalha, segundo a previsão do GLOBO, podem se recuperar em outras categorias.

Que comecem (os dias da outra metade) dos Jogos.

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