Olimpíadas
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Por — Enviada especial a Paris, França

A final do torneio masculino de tênis dos Jogos de Paris-2024 proporcionou às torcidas de Espanha e Sérvia, e todos os demais amantes do esporte, um encontro do mais alto nível no saibro de Roland Garros. Com duelos de altíssimo nível na rede e no fundo de quadra, pontos disputados à exaustão e games intermináveis, a medalha de ouro ficaria com quem tivesse mais consistência. E ficou com Novak Djokovic, o tenista com maior números de Grand Slam (24) e agora também campeão olímpico. O sérvio, número 2 do mundo, bateu o espanhol Carlos Alcaraz (3º) por 7/6 (3) e 7/6 (2) em aproximadamente três horas de partida. O italiano Lorenzo Musetti ficou com a medalha de bronze.

Apesar de ter 24 títulos de Grand Slam, a emoção genuína de Djokovic em conquistar o ouro para o seu país era visível. Assim que fez o último ponto, o sérvio desabou em lágrimas, se jogou no saibro francês, pegou a bandeira da Sérvia e foi comemorar com a família nas arquibancadas.

O tamanho da conquista e do jogo se via nos números. Em quadra, estavam quatro títulos de Roland Garros. Três de Djokovic, e um de Alcaraz, que conquistou seu primeiro troféu no saibro francês este ano ao derrotar o alemão Alexander Zverev, em junho. Na final olímpica, as motivações são outras. Ambos, vestidos nas cores das bandeiras da Sérvia e da Espanha, queriam levar o ouro para seus países e entrar num panteão onde estão poucos tenistas.

Apenas quatro jogadores têm o chamado Golden Slam (os quatro títulos de majors e o ouro olímpico) em torneios simples: Andre Agassi, Rafael Nadal, Serena Williams e Steffi Graf — a alemã foi a única que conquistou as cinco finais em único ano, ao vencer o Australian Open, Roland Garros, Wimbledon, US Open e o ouro olímpico em Seul-88.

Apesar de serem dois dos principais nomes do tênis da atualidade, o sérvio e o espanhol só haviam se enfrentado seis vezes na carreira, com três vitórias para cada até então. A diferença de idade explica. Alcaraz tem apenas 21 anos, e começou há pouco tempo no circuito profissional, enquanto Djoko já tem quase duas décadas de carreira.

O jogo deste domingo serviu de tira-teima de confrontos de gente grande. Foi a quarta final entre eles, que só estiveram cara a cara em semifinais ou decisões. Alcaraz contabiliza dois títulos de Wimbledon sobre o sérvio, que o havia vencido na final do Masters 1000 de Cincinnati e agora em Paris-2024. O que mostra o tamanho do jogo entre o número 2 e 3 do mundo.

O Jogo

Como era de se esperar, o jogo foi pautado pelo equilíbrio no primeiro set. Os dois primeiros games, confirmados por Djokovic e Alcaraz, por exemplo, duraram 15 minutos. O sérvio foi o primeiro a ter chances de quebra, mas o espanhol se recuperou a tempo e se salvou em dois games seguidos.

As jogadas de alto nível fizeram o público delirar na quadra Philippe Chatrier, a central do complexo de Roland Garros, que se dividia entre os gritos de Carlos e Nole. Como as do quinto game, quando o espanhol teve a primeira chance de quebra na partida, mas o sérvio se salvou com bons saques.

No nono game, um jogo de ambos os lados para levantar as torcidas, com deixadas, bola na fita, Djoko colocando Alcaraz para correr no fundo de quadra, e o espanhol desperdiçando várias chances de quebra em sequência. Até que depois de quase 15 minutos, o sérvio conseguiu confirmar o serviço.

O primeiro set seguiu sem quebras, e a decisão foi para o tie-break. Djokovic foi mais consistente no saque, se defendeu bem na rede e fechou em 7/3 após 1h30 de jogo.

No segundo set, Alcaraz teve dificuldades em fechar o primeiro serviço, mas conseguiu confirmá-lo e sair na frente. No terceiro, idem. Mas apesar das dificuldades, não permitiu nenhuma quebra. E com o apoio da torcida, que cantava “Si, se puede (sim, você pode)”, tentou devolver o placar e levar o jogo para o terceiro set.

Só que Djokovic, que sonhava com esse ouro, mesmo longe do condicionamento físico ideal fez questão de vir a Paris. Ele não deixaria o lugar mais alto do pódio escapar de novo. Em Pequim-2008, o sérvio levou o bronze no ano em que Rafael Nadal conquistou seu título.

No tie-break, com duas lindas cruzadas, ele conseguiu pontuar no saque de Alcaraz e ficar à frente no placar. Controlou o final do jogo diante de um espanhol que já não conseguia encaixar seus saques e golpes. Fechou em 6/2 e foi aos prantos carregando a bandeira do seu país.

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