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GERADO EM: 05/08/2024 - 01:30

Natação brasileira em queda: Ausência de estrelas reflete em desempenho em Paris.

A natação brasileira teve seu pior desempenho em 36 anos em Paris, refletindo um período de entressafra. Guilhermes e Mafê despontam como futuros líderes. Ausência de grandes nomes reflete no interesse do público. Enquanto isso, Léon Marchand e Katie Ledecky se destacam, com esta última igualando recorde de Phelps. A piscina rasa em Paris pode ter contribuído para menos recordes que em Tóquio.

A natação chegou ao fim em Paris. E boa parte do público brasileiro nem percebeu. Uma situação impensável há três edições, quando os feitos de Michael Phelps eram acompanhados por todos, assim como as provas de Cesar Cielo. Sem grandes nomes, a modalidade perdeu espaço no interesse do torcedor brasileiro. E a campanha em Paris não fez sua parte para mudar este cenário.

A equipe brasileira se despediu da Arena La Défense sem nenhuma medalha e com quatro finais disputadas. É o pior desempenho em 36 anos, desde Seul-1988, quando os brasileiros também passaram sem pódios e com apenas uma final (Rogério Romero, nos 200m costas). Paris não foi a primeira edição sem um brasileiro no pódio nas últimas décadas. Isso também ocorreu em Atenas-2004 e no Rio-2016. Mas o número de participações nas finais foi maior.

Os números baixos deste ano são mais do que uma coincidência. A natação brasileira passa por um período de entressafra. Alguns dos mais experientes atletas encerraram seu ciclo após Tóquio, e muitos daqueles considerados promessas não vingaram.

Natação brasileira — Foto: Arte O GLOBO
Natação brasileira — Foto: Arte O GLOBO

O momento é de recomeço. E três nomes despontam como potenciais líderes desta geração: os Guilhermes Cachorrão, de 25 anos, e Caribé, de 21; e Mafê Costa, também de 21. O primeiro e a nadadora foram responsáveis por três das quatro finais alcançadas em Paris. A quarta foi Beatriz Dizotti, nos 1.500m livre.

Sem um nome de destaque mundial, o interesse do público brasileira esfria. Dados do Google Trends mostram que, na primeira semana de competições, a natação passou longe dos principais assuntos pesquisados no Brasil. Ficou atrás da ginástica artística, boxe, vôlei de praia, futebol, judô, skate e surfe.

Isso não significa que a natação não tenha tido grandes estrelas e grandes histórias em Paris. As duas de mais destaque foram o surgimento de um astro e a consolidação de outro no olimpo do esporte.

Léon Marchand, de 22 anos, confirmou as expectativas sobre ele, não sentiu o peso de ver a arena lotada por sua causa e conquistou quatro ouros — e mais um bronze no revezamento 4x100m medley, ontem, no último dia da competição. Chamado de Phelps francês (por competir nas mesmas provas, ser treinado pelo mesmo técnico e ter derrubado recorde mundial do americano nos 400m medley), ele caminha para ocupar o vazio deixado pelo antigo campeão.

Já Katie Ledecky fez de Paris a coroação de sua carreira. A americana de 27 anos igualou-se à ex-ginasta Larisa Latynina como a mulher com mais ouros da história dos Jogos Olímpicos (nove) e ainda se juntou a Phelps como os únicos tetracampeões numa mesma prova — ela, nos 800m livre.

Isso num ano em que a piscina foi acusada pelos atletas de ser mais lenta. O motivo: a profundidade de 2,15 metros. Embora dentro das regras da Federação Internacional, ela está mais rasa do que as medidas utilizadas normalmente nas grandes competições. De fato, o número de marcas batidas ficou abaixo do de Tóquio. Na capital francesa, caíram quatro recordes mundiais e 18 olímpicos. Em 2021, foram seis mundiais e 26 olímpicos.

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