Hospitais e todo o sistema de saúde de Gaza estão prestes a entrar em colapso; é o que relata Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental. Gaza enfrenta uma catástrofe iminente, pois "restam 24 horas de água, eletricidade e combustível", e, caso não entre ajuda humanitária, os médicos poderão apenas "preparar as certidões de óbito", afirmou Al-Mandhari.
Segundo autoridades locais, já mais são mais de 2.750 mortos e 10.000 feridos. Esse número aumenta a cada bombardeiro das forças israelenses, o que pressiona cada vez mais o já sobrecarregado sistema de saúde de Gaza. "Os corpos não podem ser recolhidos de maneira adequada" das ruas e nos hospitais "os serviços em funcionamento estão completamente saturados: cuidados intensivos, centros cirúrgicos, emergência e outros", detalhou Mandhari.
Ainda segundo representantes da Organização Mundial da Saúde, restam 24 horas de água, eletricidade e combustível, segundo a ONU, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho. Se os hospitais colapsarem, será uma verdadeira catástrofe para todos os habitantes da Faixa de Gaza. 111 infraestruturas médicas foram destruídas ou danificadas, 12 profissionais de saúde morreram e 60 ambulâncias foram alvejadas. Os corpos não estão sendo recolhidos de maneira adequada das ruas e nos hospitais e os serviços que ainda estão em estão completamente saturados. A situação é caótica.