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Por , Em The New York Times

No topo de Aconcágua, no hemisfério oeste da montanha mais alta dos Andes, a retraída geleira cospe o que um dia ela devorou — no caso, uma câmera Nikomat 35mm de 50 anos. Dois alpinistas, preparando-se para uma próxima expedição, estavam prendendo cordas no ar árido e rarefeito de um dia claro de fevereiro. Era verão na América do Sul. A câmera brilhava no sol, querendo ser notada.

As lentes estavam quebradas. O visor no topo do corpo indicava que 24 fotos haviam sido batidas. A metade inferior da câmera estava presa em um coldre de couro desgastado, com uma alça grossa. No coldre, marcado em fita azul, tinha um nome estadunidense e um endereço de Colorado.

Nos ciclos sazonais de gelo e neve das montanhas, equipamentos abandonados e perdidos são encontrados todos os anos: luvas, machados de gelo, tendas rasgadas — às vezes, até um corpo.

Mas aquela não era qualquer câmera, muito embora os alpinistas não soubessem disso ainda. Um deles a levou até o acampamento. Lá, um guia chamado Ulises Corvalan, que estava preparando o almoço, casualmente perguntou pelo nome que estava na câmera:

— Janet Johnson — responderam.

— Janet Johnson?! — ele gritou em resposta.

O entusiasmo fervilhou instantaneamente. Você conhece Janet Johnson, a professora de escola? Conhece John Cooper, o engenheiro da NASA? Sabe a história da expedição estadunidense mortal de 1973? Já ouviu falar da lenda? Foi contada por décadas, virando quase um mito, sussurrado como uma história de fantasmas.

Uma coisa nessa história era certa: uma mulher de Denver, talvez a alpinista mais experiente do grupo, havia sido vista com vida pela última vez na geleira. Um homem de Texas, que havia participado das missões Apollo para a Lua, foi encontrado congelado próximo a ela.

Foto de Janet Johnson recuperada de rolo de filme — Foto: Janet Johnson via The New York Times
Foto de Janet Johnson recuperada de rolo de filme — Foto: Janet Johnson via The New York Times

Os depoimentos dos sobreviventes foram contraditórios, e as suas partidas, apressadas. Um juiz demandou uma investigação por possível crime. Durante três anos, foram feitas buscas intensas para encontrar e recuperar os corpos das vítimas.

A descoberta dos corpos despertou ainda mais intriga, deixando mais perguntas do que respostas. É assim que Janet Johnson e John Cooper viraram parte do folclore de Aconcagua. Agora, quase cinco décadas mais tarde, uma câmera antiga emergiu da geleira em recuo.

Mais pistas emergiram do gelo: um braço esquerdo em decomposição, luvas, uma jaqueta vermelha, um grampo e uma lata de filme Kodak usado. Como tudo isso, pelos caprichos do acaso e das mudanças climáticas, uma lenda há muito tempo perdida recebeu luz e ar.

Filme tinha imagens surpreendentes, mas o mistério da morte de Johnson perdura. — Foto: Janet Johnson via The New York Times
Filme tinha imagens surpreendentes, mas o mistério da morte de Johnson perdura. — Foto: Janet Johnson via The New York Times

Sobre a montanha

Aconcágua é o gigante de ombros largos dos Andes. Com poucas árvores, pode parecer um deserto vertical. A primeira pessoa a escalar os 6.960 metros da montanha foi o suíço Matthias Zurbriggen, em 1897. Em 1934, uma expedição polonesa conseguiu concluir uma rota mais perigosa no lado nordeste de Aconcágua — o monte recebeu o nome de “El Glaciar de los Polacos” (“a geleira dos polacos”, em tradução livre) por causa deles.

Hoje em dia, o pico faz parte de um parque estadual que tem equipe de resgate, área de camping e até internet. Alguns alpinistas consideram a Aconcágua uma das montanhas mais fáceis de escalar, mas ela não é.

Em 2022, 153 mortes foram registradas na montanha. Em 1973, Johnson e Cooper foram, respectivamente, o 26º e 27º óbito por lá.

Cinquenta anos atrás, alpinistas não tinham GPS, nem formas de se comunicar com o acampamento da base. Eles carregavam apenas binóculos e sinalizadores. A montanha era basicamente deserta. Se algum problema acontecesse, não haveria a quem recorrer — somente outros membros da expedição poderiam ajudar.

Sobre os alpinistas

A maior parte dos alpinistas de 1973 era do Mazamas, um grupo de escaladores fundado em Oregon em 1894. O líder deles era um advogado de Portland chamado Carmie Dafoe. Foi ele quem insistiu pela expedição em Aconcágua, inspirado por um membro do Mazamas, que, na década de 1940, havia escalado a montanha. O grupo dele tentaria fazer a viagem pela rota dos poloneses.

— Dizem que as dificuldades serão moderadas, nada tão mais complicado do que a rota usual — Dafoe escreveu em um registro de 1972.

O guia seria Miguel Alfonso, um argentino de 38 anos que já havia estado lá cinco vezes — uma delas pela rota polonesa.

Em junho de 1972, Dafoe descreveu brevemente os membros da equipe — todos eles homens estadunidenses. Eram o psiquiatra de Portland Jim Petroske; um médico do Kansas conhecido como Bill Eubank; Bill Zeller, um policial de Salem, Oregon; John Shelton, um estudante de geologia que sabia falar espanhol; e John Cooper, o engenheiro da NASA.

Em novembro, Dafoe anunciou o último membro da expedição: a professora Janet Johnson. Foi ela quem levou a câmera Nikomat.

Foto de Bill Eubank, de sua expedição de 1973 no Monte Aconcágua, na Argentina, mostra, a partir da esquerda: John Cooper, Carmie Dafoe, Jim Petroske, Arnold McMillen, John Shelton, Janet Johnson e Bill Eubank. Cooper e Johnson mais tarde morreram na montanha durante a escalada. — Foto: Bill Eubank via The New York Times
Foto de Bill Eubank, de sua expedição de 1973 no Monte Aconcágua, na Argentina, mostra, a partir da esquerda: John Cooper, Carmie Dafoe, Jim Petroske, Arnold McMillen, John Shelton, Janet Johnson e Bill Eubank. Cooper e Johnson mais tarde morreram na montanha durante a escalada. — Foto: Bill Eubank via The New York Times

Um repórter do jornal local Los Andes, Rafael Moran, entrevistou os alpinistas na Argentina. Ele ficou intrigado pela expedição, que envolvia a rota polonesa, uma mulher e um cientista da NASA.

Moran teve uma suspeita sobre o grupo. Eles pareciam desconectados e despreparados para a árdua missão de escalar o Aconcágua.

— Tire uma foto de cada um deles hoje. Não acho que todos voltarão — sussurrou ao fotógrafo. A matéria foi publicada no dia seguinte.

Um mês antes, em dezembro de 1972, Cooper estava na cabine de controle em Hostoun para a Apollo 17, a última missão. Estava no grupo de operações que guiou Neil Armstrong e Buzz Aldrin enquanto eles se tornavam os primeiros humanos a caminhar pela Lua.

Ele voou com Johnson de Miami para a Argentina em 12 de janeiro de 1973.

Sobre a expedição

Nas montanhas, a equipe enfrentou dificuldades desde o início. Em 21 de janeiro, chegaram ao acampamento — um terreno de escombros sem árvores em um vale amplo, a cerca de 4 mil metros de altura. Alfonso contratou Roberto Bustos, um alpinista de 25 anos, para organizar o acampamento.

— Não tinha atitude de grupo — disse Bustos. — Eu ficava pensando que estava por conta própria, que cada um tinha que tomar conta de si. Eles não estavam prontos para uma montanha tão estranha e grande como a Aconcágua.

Embora tivesse experiência em Aconcágua, Alfonso foi relegado a um simples guia, alguém para apontar o caminho. Dafoe estava no comando. Petroske, seu amigo de Portland, era o vice-líder.

Naquela época, como hoje em dia, escalar até o pico normalmente demandava uma semana ou mais ao redor da montanha, movendo equipamentos e se adaptando à altitude. O grupo carregava suas coisas até o Acampamento 1, a 4.700 metros, e depois voltava à base no final do dia. Para ir até o Acampamento 2, precisaram subir 5.500 metros, em uma caminhada que durou 7 horas.

Os efeitos da altitude estavam dividindo a expedição. Três dos estadunidenses, incluindo Dafoe, ficaram no Acampamento 1. Outros cinco, que incluíam Johnson e Cooper, foram ao Acampamento 2 com Alfonso. Eles subiram até o Acampamento 3, a quase 6 mil metros de altitude. Foi aí que uma tempestade passou, prendendo o grupo em um dia bem-vindo de descanso.

No dia seguinte, depois de um café da manhã tardio, Petroske voltou ao acampamento base com Alfonso. Apenas Cooper, Johnson, Zeller e McMillen continuavam dispostos a seguir. A subida pela montanha foi lenta e, ao anoitecer, eles desistiram de chegar ao pico naquele dia.

Eles cavaram uma pequena caverna de neve na geleira, com seus machados de gelo. Não tinham sacos de dormir. Um veio fino soprava do cume, enterrando as pernas de Cooper com neve. Johnson o descobriu da neve uma hora antes do sol nascer. Mas Cooper estava acabado. Cansado e com frio, anunciou que voltaria ao acampamento base.

— Ele parecia estar muito capaz, alerta — disse Zeller ao jornal local.

Mas John Cooper nunca conseguiu ir embora. Ele morreu na geleira. Não muito tempo depois, Janet Johnson morreu também.

O que se sabe sobre o que aconteceu é basicamente especulação, que gira pelo globo há 50 anos. Dois homens de Oregon — Zeller e McMillen — foram os últimos a ver Cooper e Johnson com vida. Eles nunca deram versões detalhadas do ocorrido. Pequenas contradições e as alucinações causadas pela altitude elevada atiçaram a curiosidade do público e levantaram questões entre autoridades argentinas.

Depois que Cooper decidiu descer sozinho, os três alpinistas - incluindo Johnson - continuaram a subir vagarosamente. Quando o pico estava no campo de visão deles, eles olharam para trás e perceberam que Janet não estava mais lá.

— Nós procuramos e procuramos e chamamos seu nome e não tivemos resposta — disse McMillen em um depoimento escrito, dado duas semanas depois.

Sobre as investigações

Na base da Aconcágua, Alfonso e os sobreviventes foram detidos para um interrogatório. As autoridades investigavam o caso como homicídio culposo.

O juiz Victorio Miguel Calandria Aguero, designado para o caso, queria entender as mortes de Cooper e Johnson, mas não havia respostas sem os corpos das vítimas. Ao final de 1973, durante o verão nos Andes, Alfonso lideraria uma equipe de buscas.

Uma semana depois do início das buscas, a cerca de 140 metros acima do acampamento feito pelos estadunidenses, encontraram o corpo congelado de Cooper. Não havia sinal de Johnson.

Logo se espalharam detalhes sobre o corpo de Cooper. O seu rosto estava machucado e tinha uma expressão de terror. Seu abdômen tinha um buraco cilíndrico, profundo e com sangue. Apesar desse ferimento, a causa de morte foram contusões cranianas.

O corpo de Janet é encontrado

Alberto Colombero tinha 17 anos quando encontrou o corpo de Janet Johnson, em 9 de fevereiro de 1975. Ele estava escalando a Aconcágua com seu pai Ernesto e com Guillermo Vieiro, alpinistas experientes da região. Uma tempestade os obrigou a abandonar a tentativa de chegar ao pico, e eles resolveram descer pelo caminho polonês. Eles conheciam bem a história, e sabiam que o corpo de Janet devia estar em algum lugar por lá.

Colombero viu algo avermelhado à sua esquerda. Estava parcialmente coberto por neve fresca. Acharam que fosse uma lona, uma tenda, talvez uma mochila. Então eles encontraram Johnson com o rosto voltado para cima. Escurecida por dois anos de exposição, a sua face estava com machucados em três lugares. Cordas estavam amarradas ao redor dela. Zeller não tinha dito que ele e Johnson caíram juntos por um longo tempo? Eles pensaram que não havia como aquele ser o local da queda.

Na ocasião, Colombero disse que era muito jovem e inexperiente para tirar conclusões. Mas seu pai e o outro homem que o acompanhavam, pelo resto de suas vidas, tinham certeza de que Johnson foi assassinada, disse Colombero.

Daniel Araujo era um estudante de medicina e assistente do médico legista Dr. Carlos DeCicco durante as autópsias de Cooper e Johnson. Ele ainda lembra de Cooper por causa da fratura no crânio e, especialmente, pelo buraco cilíndrico em seu abdômen. Era tão profundo que atingiu a espinha de Cooper. Araujo sempre suspeitou que tivesse sido feito por um parafuso de gelo.

A autópsia de Johnson chamou atenção pelo estrago em seu rosto, com ossos expostos em três lugares. Araujo lembra que os cortes em sua bota eram tão profundos que parecia que tinham dado uma surra nela.

O relatório da autópsia, com fotos, foi entregue ao juiz. Como Cooper, Johnson também morreu por contusão craniana. Araujo foi assombrado pela memória dessas autópsias por boa parte da sua vida.

— Eles foram assassinados, os dois — disse. — Esse tipo de machucado não é auto-infligido.

A cobertura midiática da mídia não foi tão longe. Em “círculos forenses”, o Los Andes noticiou, “parecia que tinha sido um crime, embora a polícia nunca tenha feito acusações”. Isso deixou o caso aberto para a interpretação do público mais uma vez. Foi aqui que acabou qualquer consideração séria sobre a morte dos alpinistas.

Em março de 1976, o governo de Isabelita Perón caiu para uma ditadura militar, e qualquer investigação formal sobre a expedição ficou entregue ao imaginário coletivo.

Sobre a câmera e o conteúdo do filme

A câmera provavelmente não foi encontrada no mesmo lugar onde caiu. A geleira tem diminuído e mudado, desabando pela gravidade e pela mudança das estações. E em um dia ensolarado de fevereiro de 2020, no coração do verão argentino, ela pousou sobre um penitente atarracado, como uma peça de museu em um pedestal.

No dia em que a Nikomat foi encontrada, o fotógrafo Pablo Betancourt, que fazia parte do acampamento, entendeu que o filme dentro da câmera poderia ter preservado evidências.

Em uma estrutura de tijolos com dois andares, construída em meados de 1800, funciona a Film Rescue International, uma loja que, administrada por um homem chamado Greg Miller, revela filmes antigos ou danificados. Agora, Miller segurava uma câmera que havia ficado presa em uma geleira a mais de 6 mil metros de altitude por quase cinco décadas. O dispositivo estava intacto — o único quebrado estava no interior das lentes.

A geleira de Aconcágua não era um lugar ruim para preservar o filme. A umidade é sempre prejudicial, mas os Andes são conhecidos por serem secos. Miller levou a câmera à sala escura, ligou a luz infravermelha - que não danificaria o filme - e abriu a parte de trás.

— Acho que vamos ver algo — disse.

O processamento do filme ficou com Erik LaBossiere, um rapaz de 35 anos da equipe de Miller. Na luz vermelha, ele levou o rolo de filme para um ciclo de soluções precisamente cronometradas. Quando ele saiu da sala escura, parecia satisfeito. Se ele não soubesse a origem do filme — preso em uma geleira na Argentina por décadas —, LaBossiere “teria achado que estava em uma estante em algum lugar”.

Depois de mais soluções, ele desenrolou o filme e colocou contra a luz. “Montanhas e pessoas”, disse. Foram tiradas 24 fotos com o rolo.

A sétima foto foi tirada próximo ao acampamento, no pé da geleira. Somente Johnson, Cooper, Zeller e McMillen conseguiram ir mais alto do que isso. Por volta do meio dia, com o sol alto e as sombras curtas, Johnson fotografou um dos alpinistas. As sombras da tarde cresceram a cada fotografia.

Johnson tirou mais fotos depois que Cooper foi embora. A 21ª mostrou Zeller ou McMillen escalando em sua frente, no sol da tarde. Antes de escurecer, fotografou os arredores dos Andes mais três vezes. Se ela estava com baixa oxigenação ou delirando, ela ainda sabia como focar as lentes, compor o quadro e segurar a câmera para tirar fotos nítidas.

É aí que o filme acaba, e a lenda começa. O rolo não soluciona o mistério — na verdade, ele só adiciona mais. Ele diz o que Johnson viu em suas últimas horas de vida, mas não como ela morreu.

A família de Johnson e de Cooper nunca souberam muito sobre o que aconteceu em Aconcágua. Eles sabiam apenas que as coisas tinham dado errado, e que Janet e John tinham morrido.

Os detalhes — as histórias nos jornais, as cartas, os documentos oficiais, todas as questões e arrependimentos — acabaram engolidos primeiro pela tristeza, depois pelo tempo.

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