Vendas da Farm no exterior são ‘fator chave’ para Grupo Soma e devem superar meio bi, diz Itaú

Por Rennan Setti


Modelo posa com canga da Farm Divulgação

Os analistas do Itaú BBA enxergam as vendas da Farm no exterior como “fator chave” para o crescimento do Grupo Soma diante do aperto econômico no Brasil e da maturidade de suas marcas por aqui, entre elas a própria Farm e a Animale.

Segundo relatório enviado pelo banco a clientes, a expansão da chamada Farm Global, especialmente sua entrada no mercado europeu, deve ajudar o Grupo Soma a crescer em 19% suas receitas este ano (sem levar em conta a Hering, adquirida em 2021).

A Farm Global em si deve crescer 25%, pelas contas do Itaú, atingindo US$ 120 milhões em receitas em 2023. No ano passado, foram pouco mais de US$ 95 milhões.

“É um ano para alavancar na Europa. Apesar dos ventos macro globais contrários, a Global Farm mostrou crescimento consistente nos últimos anos. com a expansão para a Europa em destaque (principalmente através de lojas de departamento). É uma iniciativa bem-vinda e vemos nela o potencial para destravar um valor substancial daqui para frente, pois acreditamos que seu posicionamento de marca é uma vantagem importante para navegar no mercado de vestuário mais competitivo e maduro do Hemisfério Norte”, escreveram os analistas.

A Farm chegou na Europa há exatamente um ano, com uma loja pop-up no chique Le Bon Marché de Paris, onde os endinheirados da Rive Gauche fazem suas compras. A marca também está entrando em nove lojas da Rinascente em Milão.

Ao todo, a marca está presente em mais de 152 pontos de venda fora dos Estados Unidos, como na Liberty de Londres, na KaDeWe de Berlim, no El Corte Inglés de Madri e na Jelmoli de Zurique.

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