Em um papo descontraído sobre maconha e psicodélicos, Marcelo Tas afirmou à revista “Breeza” que teve “muitas experiências com substâncias fortes”, mas que a maior delas foi com a ayahuasca.
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Disse Tas:
— A experiência da ayahuasca, por exemplo, talvez seja a mais forte que eu já tive. Tive experiência com LSD, por exemplo, que é outra substância que agora começa a ser também pesquisada para uso medicinal. Mas tive uma experiência recreativa segura.
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Na entrevista a Filipe Vilicic, que vai ao ar logo mais, Tas também contou ainda que já plantou maconha por curiosidade, relata uso de dois óleos à base de cannabis por dia e lembra quando a população de Ituverava (SP), sua cidade-natal, achou que ele estava “enfiando” maconha na sua mãe de 86 anos, acometida pelo Alzheimer.
— Ela encanou que eu queria enfiar maconha nela e espalhou por toda Ituverava, onde nasci, e eu não sabia disso. Um dia fui visitar meus pais e lá veio a cuidadora "Marcelo, você precisa desarmar um negócio aí, a sua mãe tá falando pra cidade inteira que você quer enfiar maconha nela". Aí eu tive de explicar, começando pelas pessoas conhecidas ao redor, o que era aquilo, explicar o que é cannabis, fazer todo o beabá.
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Tas também detalha o dia em que sua avó confundiu guaraná em pó com maconha. Foi durante um fim de semana, no Guarujá (SP), no qual ele apresentou sua então namorada, entusiasta da cannabis.
— Ela (namorada), no café da manhã, usava um bastão de guaraná, na época tava na moda isso, guaraná em pó, até hoje se usa. Ela cuidava muito da saúde dela, é bom dizer isso, e ela raspava o bastãozinho com uma lixa e botava no mamão, fazia a sua granola orgânica. A gente tomou café e ela esqueceu o bastãozinho de guaraná em cima da mesa e saiu pra dar um mergulho. Quando voltamos, ela: "Nossa, cadê meu bastão?". E aí ninguém achava, e uma cozinheira que estava lá começou a rir, uma cozinheira muito engraçada que a gente tinha, Nenzinha. E aí falei "Nenzinha, cadê esse bastão?". E ela: "Vou contar a verdade! A dona Julieta achou que era um pau de maconha!". E eu: "E aí?". "E aí ela cortou um pedaço e me deu pra eu comer pra ver se era mesmo".
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