O TCU decidiu arquivar, na última quinta-feira, duas representações que investigavam operações do BNDES, durante gestões petistas, para financiar projetos de engenharia brasileiros no exterior, como os controversos Porto de Mariel em Cuba (tocado pela Odebrecht) e o Estaleiro de Astialba (da Andrade Gutierrez), na Venezuela. O relatório foi do ministro Jorge Oliveira, que não viu irregularidades.
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Também foi encerrado caso sobre gasodutos no exterior que eram projetos das mesmas empreiteiras.
Em ambas as situações, Oliveira acolheu justificativas dos envolvidos nos contratos de financiamento (incluindo o ex-presidente do BNDES, Luciano Galvão Coutinho, que estava no comando à época). O ministro disse “não vislumbrar falhas graves que justifiquem a penalidade aos agentes públicos”.
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Para a defesa de Coutinho (representado pelos advogados Márcio Vieira Souto, Fabio Principe e Matheus Tomaz), o movimento do TCU “reflete a legalidade e a integridade” dos projetos. Eles foram amplamente criticados por opositores de Lula e Dilma Rousseff, além de esquadrinhados pela Lava-Jato.
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