Dólar: Haddad diz que o 'melhor a se fazer é acertar comunicação quanto a autonomia do BC e rigidez do arcabouço fiscal'

Ministro diz que reunião com Lula, nesta quarta-feira, será para tratar exclusivamente sobre a questão fiscal


O ministro Fernando Haddad insiste que é preciso melhorar a comunicação para reduzir efeitos no câmbio Maria Isabel Oliveira

Na avaliação do ministro Fernando Haddad o melhor a fazer para tratar da questão do dólar é melhorar a comunicação:

- Eu acredito que o melhor a fazer é acertar a comunicação, tanto em relação a autonomia do Banco Central como o presidente fez hoje de manhã quanto em relação ao arcabouço fiscal. Não vejo nada fora disso, autonomia do Banco Central e rigidez do arcabouço fiscal, é isso que vai tranquilizar as pessoa- disse o ministro.

Haddad foi questionado por jornalista, em Brasília, quando em coletiva sobre a reunião do GT que se debruça sobre o comitê gestor da Reforma Tributária, após o presidente Lula voltar a criticar a atuação do BC e afirmar que tomará providências, mas que não poderia adiantá-las para não alertar adversários. As declarações do presidente já tem efeito na cotação da moeda americana, que estava em R$ 5,67, às 11h27, e no mercado que já mapeia os possíveis caminhos que podem ser adotados pelo governo para conter essa escalada, revelou Míriam Leitão mais cedo.

Perguntado se trataria de redução do IOF ou de outra medida para conter a desvalorização do real frente ao dólar na reunião que terá com Lula nesta quarta-feira, Haddad disse que não sabe de onde surgiu esse boato e foi taxativo:

- A nossa agenda é exclusivamente fiscal com o presidente. Vamos apresentar propostas para o cumprimento do arcabouço fiscal em 2024, 2025 e 2026.

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