Câmera flagra ex-funcionária e mais duas pessoas deixando ritual com crânio humano para patrões após demissão em MG; vídeo

Trio pode responder por subtração e vilipendio de cadáver e ameaça. Mulher estaria insatisfeita com 'desacerto na rescisão' com loja de materiais de construção


Insatisfeita com a demissão, ex-funcionária de loja deixou um crânio humano, numa espécie de ritual, em frente à empresa Divulgação / PC-MG

Imagens de câmeras de segurança da rua, obtidas pela polícia, mostram o momento em que a ex-funcionária de uma empresa, acompanhada de outras duas pessoas, deixa um crânio humano em frente à fachada da loja de materiais de construção da qual foi demitida, em Contagem (MG). O ritual macabro seria uma espécie de retaliação aos antigos empregadores dela, por não concordar com os termos de sua rescisão. Acabou virando caso de polícia desde que a perícia atestou que a ossada era real. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (6).

Os policiais tentam descobrir agora a origem do crânio e a principal hipótese é de que ele tenha sido roubado de um cemitério. O trio é investigado pelos crimes de subtração e vilipendio de cadáver e ameaça contra os donos da loja.

Câmera flagra ex-funcionária deixando crânio humano em frente a antiga empresa

Trio será ouvido

A ex-funcionária insatisfeita com a empresa é a mulher que aparece nas imagens de casaco branco e capuz. O caso aconteceu na madrugada do dia 20 de novembro do ano passado, por volta da 1h da manhã, mas foi só nesta terça-feira (6) que os investigadores da 6ª Delegacia de Polícia da cidade cumpriram mandados de busca e apreensão na casa dos três suspeitos. Segundo a polícia, foram achados itens ritualísticos que "confirmaram definitivamente as suspeitas de autoria". A expectativa é de que eles sejam ouvidos nos próximos dias.

Segundo a delegacia, as investigações começaram quando a loja de materiais de construção denunciou que um ritual espiritual com uso de um crânio humano havia sido feito na porta da empresa. As vítimas disseram aos policiais que uma antiga funcionária poderia ser a autora do fato, por conta de um "desacerto na rescisão do vínculo trabalhista". Quando buscaram as imagens de câmeras de segurança, os agentes constataram que o "ritual místico" havia sido de fato realizado pela suspeita. Após perícia, constatou-se que o crânio era humano.

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