Polícia encontra armas e munições na casa de motorista de carro de luxo envolvido em batida na Grande SP

Suspeita é da prática de racha em Barueri, que terminou com vítima com a perna amputada

Por — São Paulo


Carlos Pedroni, motorista que bateu em motocicleta em Barueri, na Grande SP TV Globo/ Reprodução

A Polícia Civil fez buscas em endereços do suspeito de atropelar uma motocicleta em Barueri, na Grande São Paulo, e encontrou armas e munições em um dos locais. O caso ocorreu na noite de segunda-feira (20), quando dois carros de luxo circulavam na Alameda Rio Negro. Um dos veículos, conduzido pelo empresário Carlos André Pedroni, atropelou uma moto que levava dois passageiros: uma das vítimas teve a perna amputada. Ele fugiu do local da batida.

Pedroni, segundo o g1, se apresentou ao 2ºDP de Barueri no início da tarde desta quarta-feira (22) para prestar depoimento sobre o caso. Os dois carros, de acordo com testemunhas, estariam praticando racha. O dono do outro veículo de luxo é o dentista Roberto Viotto, que já prestou depoimento sobre o caso e negou que estava praticando racha, apesar de admitir que circulava acima de velocidade permitida na via, de 40km/h.

A batida ocorreu durante a noite. O carro conduzido por Carlos Pedroni atingiu uma moto que tinha como condutor Arlison da Silva Correia, que levava a passageira Maria Graciete Alves da Silva. Com o impacto da batida, Maria Graciete teve a perna amputada.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, em um dos endereços de Carlos Pedroni a polícia localizou "diversas armas, munições e documentos, que foram apreendidos". O caso foi registrado como disputa de racha, lesão corporal agravada pela omissão de socorro e fuga do local do acidente.

De acordo com a prefeitura de Barueri, Arlison deu entrada no pronto--socorro central de Barueri com uma lesão no couro cabeludo e hemorragia cerebral. Não houve necessidade de intervenção cirúrgica e a expectativa é que Arlison tenha alta ainda nesta quarta.

Já Maria Graciete, após perder parte de uma das pernas, está estável na UTI do Hospital Municipal Dr. Francisco Moran. Ela respira sem auxílio de aparelhos, mas ainda não tem previsão de alta.

O GLOBO tenta contato com a defesa de Carlos Pedroni e Roberto Viotto.

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