Com potencial de fazer história no Oscar deste ano, Michelle Yeoh vive o melhor momento de sua carreira após a repercussão de ‘Tudo em Todo Lugar ao mesmo tempo’. A atriz começou a ganhar destaque nos anos 1990 por seus trabalhos em filmes de ação chineses, e foi com “007- o amanhã nunca morre (1998)” que cresceu em Hollywood.
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No filme da franquia de James Bond, Yeoh interpretou Wai Lin, uma espiã chinesa altamente habilidosa em artes marciais. A atriz contou à revista "People" que, apesar de ter sido elogiada pelo papel, sofreu racismo em Hollywood.
- Naquele momento, as pessoas da indústria não sabiam realmente distinguir se eu era chinesa, japonesa ou coreana ou se eu falava inglês - disse a artista malaia-chinesa.
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- Eles falavam muito alto e muito devagar [para mim]". Eu não trabalhei por quase dois anos, até "O Tigre e o Dragão", simplesmente porque eu não podia concordar com os papéis estereotipados que me foram apresentados - relembrou.
Vinte e cinco anos depois, Yeoh foi indicada ao Oscar 2023 por seu trabalho em “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo”, filme que já lhe rendeu um Globo de Ouro e o SAG Awards.
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Inicialmente, os diretores do longa os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert pensaram em Jackie Chan para estrelar o filme. Quando o protagonista passou a ser uma mulher, Yeoh tinha algumas exigências em relação ao nome da personagem.
- A única coisa que disse foi: 'A personagem não pode ser chamada de Michelle Wang' - disse Yeoh à Variety. - Eles disseram: 'Mas por quê? É tão você’; eu respondi: 'Não, eu não sou uma mãe imigrante asiática que dirige uma lavanderia. Ela precisa de sua própria voz. Se não mudar o nome, eu não vou entrar'.
O nome da personagem foi finalmente mudado para Evelyn Wang. "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo" tem um total de 11 indicações na Academia, incluindo de melhor filme.
* estagiária sob supervisão de Renata Izaal