No cinema desde os 14 anos, a americana Sophia Lillis, de 21 anos, é expert no cinema de terror. Fez "It" (2017), "It - capítulo 2" (2019) e "Maria e João: o conto das bruxas" (2020). Agora, pela primeira vez, entrou no turbilhão do mundo da fantasia com o sucesso “Dungeons & Dragons: honra entre rebeldes”, inspirado no jogo de RPG lançado em 1974, que estreou na semana passada e já arrecadou US$ 157 milhões em bilheteria no mundo. No Brasil, ficou em segundo lugar no fim de semana, arrecadando R$ 6,7 milhões, ficando atrás apenas de "Mario Bros", segundo dados do Comscore.
Contracenando com Chris Pine, Michelle Rodriguez, Hugh Grant, Regé-Jean Page e Justice Smith, a jovem conversou como O GLOBO e contou como não estava acostumada com a ação e os efeitos especiais que permeiam toda a narrativa.
— Eu não diria que foi difícil, mas uma coisa a que eu não estava familiarizada era a questão da ação. Tinha muito mais efeito especial do que estava acostumada — disse Sophia, por telefone. — Então, tive que usar muito mais da minha imaginação. Mas, por sorte, o pessoal com quem estava trabalhando, tipo Chris Pine e Michelle Rodriguez, os dois já tinham feito aquilo antes. Eu estava junto com, basicamente, veteranos no gênero.
No longa, que conta a história de grupo de aventureiros que arma um plano audacioso para recuperar uma relíquia perdida, mas tudo dá errado quando eles encontram pessoas erradas. Sophia interpreta uma druidesa, uma espécie de sacerdotisa celta.
— Ela é muito obstinada, séria, e o papel no grupo é ser uma âncora, a voz da razão, porque os outros personagens são, na maioria, ladrões ou foras da lei. Ela é aquela que que traz tudo de volta à realidade — diz a atriz, que ficou ansiosa para ver como seria colocado, na pós-produção, o rabo de sua personagem. — Eu não sabia como ia ficar porque não estava lá quando gravamos. Mas ele fizeram um ótimo trabalho, bem realista.