Desde o dia de 16 de novembro, estão abertas as inscrições para o 13º Prêmio Literário José Saramago, instituído em 1999 para celebrar o Nobel de Literatura entregue no ano anterior ao autor de "O Evangelho segundo Jesus Cristo" e "Ensaio sobre a cegueira". Segundo comunicado divulgado pela Fundação José Saramago, o concurso, que tem o objetivo de "perpetuar o espírito" do escritor português, "irá distinguir obras de ficção inéditas de autores da lusofonia até aos 40 anos".
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O vencedor será publicado em Portugal pelo Grupo Porto Editora e no Brasil pela Globo Livros e distribuída em todos os países lusófonos. O prêmio também inclui o pagamento de € 40 mil (cerca de R$ 213 mil).
O júri desta edição é composto pelos ex-ganhadores do troféu literário Paulo José Miranda (português), Ondjaki (angolano) e Adriana Lisboa (brasileira), por Pilar de Río, viúva do escritor e presidente da Fundação José Saramago, por Guilhermina Gomes, representante da Fundação Círculo de Leitores (que instituiu a premiação) e pela autora portuguesa Lídia Jorge, que ocupa a vaga honorária que foi de Nélida Piñon (1937-2022).
As inscrições seguem abertas até 15 de maio de 2024 no site www.premiojosesaramago.pt. De acordo com a Fundação, "será também elemento imprescindível à apresentação de uma candidatura a aceitação do regulamento e a prestação de um conjunto de declarações relativas à autoria, originalidade e não oneração da obra, que não poderá ter sido apresentada a qualquer outro prêmio, nos termos das minutas constantes da plataforma". "A candidatura ficará completa por via do carregamento de um documento informático contendo a obra original, no formato e com as especificações técnicas indicadas na plataforma", explica o comunicado.
O vencedor será anunciado em outubro ou novembro de 2024. O último laureado foi o brasileiro Rafael Gallo, que conquistou o troféu com o romance "Dor fantasma". Já receberam o prêmio autores como Andréa Del Fuego, Julián Fuks e Valter Hugo Mãe.