Madonna, sobre infecção bacteriana: ‘É um maldito milagre que eu esteja aqui agora’

Emocionada, em show na Bélgica, cantora lembrou a mãe, que morreu quando ela tinha 5 anos: "Ela deve estar cuidando de mim, ela disse: ‘Menina, não é sua hora de ir‘"


Madonna comemora 40 anos de carreira em turnê Reprodução

Em seu show da turnê ‘Celebration’ na Bélgica, na noite de sábado, a cantora Madonna comentou, emocionada, com o público sobre a infecção bacteriana que a fez passar vários dias na UTI em junho – e que levou ao adiamento de algumas datas da série de shows comemorativos dos seus 40 anos de carreira, tal a preocupação com a sua saúde.

“Há menos de quatro meses, eu estava no hospital e estava inconsciente e as pessoas estavam pensando, prevendo que eu poderia não sobreviver”, disse ela. “É um maldito milagre que eu esteja aqui agora. Minha mãe, que Deus a abençoe, ela deve estar cuidando de mim, ela disse: ‘Menina, não é sua hora de ir (a mãe de Madonna morreu de câncer de mama quando a cantora tinha apenas cinco anos.)”

“Tive um pensamento estranho”, ela prosseguiu. “De repente, senti simpatia pela minha mãe, não pela parte da morte, mas pelo quão solitária ela deve ter se sentido por estar no hospital, sabendo que não iria viver. E me foi dada outra chance, então estou muito grato por isso. Devo dizer-lhe que não me sinto muito bem neste momento, mas não posso reclamar, porque estou vivo. Agradeço a Deus pelos meus filhos e por todo o seu amor e apoio.”

Embora Madonna tenha mencionado sua doença durante sua recente temporada de quatro shows no The O2, em Londres, ela só falou sobre o assunto com mais detalhes no show da Bélgica, no sábado. Aliás, ela também disse que não estava se sentindo bem no momento e que subiu ao palco com uma hora de atraso.

Durante a sua residência no The O2, Madonna abordou o atual conflito Israel-Hamas, expressando a sua exasperação com a forma como os seres humanos são capazes de “ser tão cruéis uns com os outros”. A artista exortou a multidão a “lembrar que aqui somos seres humanos” porque “não podemos perder a nossa humanidade” e a fazer a diferença trazendo “luz ao mundo”.

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