Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, teve banda de rap metal e é apaixonado por quadrinhos

Discurso de posse do advogado viralizou nas redes sociais

Por O GLOBO — Rio de Janeiro


Silvio Almeida, o ministro dos Direitos Humanos EVARISTO SA / AFP

Após viralizar na internet com um emocionante discurso de posse em que declarava que negros, pobres, LGBTQIA+ e mulheres 'são valiosos' para o país, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania Silvio Almeida ganhou a atenção da internet, que resgatou tweets em que o advogado falava sobre sua relação com a música.

Silvio Almeida exalta minorias e critica gestão anterior em cerimônia de posse

Em 2020, o hoje ministro respondeu um comentário de Mano Brown no Twitter e destacou que a clássica "O homem na estrada" tinha sido a primeira canção dos Racionais que teria ouvido. Almeida disse ainda que fazia um cover da música na banda de rap metal que tinha.

Nos comentários da publicação, Almeida ainda matou a curiosidade dos seguidores. "Eu sou guitarrista. Fui professor de música antes de ser advogado e professor de Direito", comentou. "Toquei muito Body Count, Suicical Tendencies, Infectious Groove. Tinha até um boné com o 'D' do Dean Pleasants."

O boné com o "D" também servia para sua própria banda, que se chamava Delito. Em outro post, ele deu detalhes sobre a atuação no grupo: "Eu era o guitarrista da banda. Tocava na banda comigo o Tuca, baixista do Velhas Virgens. Depois o Caio, querido amigo, que também tocou no Velhas, ficou no meu lugar. Composições próprias e alguns covers dos Racionais e do Rage Against the Machine."

E Almeida não fica apenas no rap metal. Em 2022, compartilhou no Instagram um vídeo tocando Djavan e se prontificando a seguir em turnê com o cantor. Na ocasião, recebeu os elogios de artistas como Monica Salmaso, Maria Rita e Teresa Cristina, além da banda Black Pantera.

Além da relação com a música, Silvio Almeida é um apaixonado por quadrinhos. Em seu canal do YouTube, o ministro já publicou diversos vídeos tratando da paixão por HQs, muitas vezes contextualizando as obras com a cena política. Ele tem vídeos publicados sobre heróis negros nos quadrinhos e sobre a cena das HQs dos anos 1980. Em seu vídeo de maior audiência sobre o tema, ele fala sobre os motivos pelos quais é fã do Capitão América.

Em 2021, Almeida chegou a ministrar um curso, na companhia do professor Júlio Vellozo, chamado "Vida, sofrimento e morte do herói", em que explorava como as histórias em quadrinho revelaram as grandes questões do século XX e tratava de como as HQs foram influentes no cenário político.

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