Ambientalistas são presos na Espanha por múltiplas ações contra museus e ministérios

Polícia acusa os detidos de causarem danos em mais de R$ 2,6 milhões

Por AFP


Dois ativistas colam mãos em obras de Goya no museu do Prado em Madri Reprodução Twitter

A polícia espanhola anunciou esta sexta-feira a detenção de 22 membros de um grupo ambientalista que realizou uma série de ações contra edifícios públicos e museus, incluindo uma em que dois ativistas colaram as mãos em pinturas de Goya no Museu do Prado.

A polícia acusa os detidos de “formarem uma estrutura criminosa e causarem danos" a bens no valor de US$ 548 mil dólares, o equivalente a mais de R$ 2,6 milhões.

Ao grupo são creditadas 65 ações, tanto na Espanha quanto em outros países, que incluem, “entre outros atos criminosos, lançamento de tintas em edifícios e obras artísticas em museus, bloqueios de estradas ou acessos a pistas de diferentes aeroportos”, disse a polícia.

Trata-se do grupo ambientalista Futuro Vegetal, segundo disse uma fonte policial à AFP. Em 2022, dois ativistas da organização colaram as mãos na moldura de dois quadros de Francisco de Goya (1746-1828), "La Maja Nua" e "La Maja Vestida", no Museu do Prado de Madrid.

As pinturas não foram danificadas, disseram as autoridades na época. Os ativistas também pintaram “+1,5°C” na parede entre as duas pinturas, uma referência a meta de aquecimento com a qual a comunidade internacional se comprometeu.

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