Advogados da cantora Taylor Swift ameaçaram processar o jovem Jack Sweeney, estudante da Universidade Central da Flórida, responsável por perfis nas redes sociais que rastreiam o jatinho particular da americana. O caso foi revelado pelo jornal americano Washington Post, nesta terça-feira.
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Sweeney recebeu em dezembro do ano passado uma carta dos advogados de Swift com um ultimato para que ele pare com as publicações, que mostram onde a aeronave se encontra. Advogados do escritório Venable, com sede em Washington, alegam que o americano incorreu em "comportamento de perseguição e assédio".
Sweeney há anos mantém contas que acompanham, a partir de dados públicos, as viagens de jatinhos de celebridades, magnatas e figuras públicas. As publicações de Sweeney também trazem estimativas de emissões de gases do aquecimento global nas viagens. Veja abaixo a publicação mais recente do perfil @SwiftJetNextDay:
"Embora isso possa ser um jogo para você, ou um caminho que você espera que lhe traga riqueza ou fama, é uma questão de vida ou morte para nossa cliente", escreveu a advogada Katie Wright Morrone, na carta.
Ao jornal americano, Sweeney disse acreditar que a carta é uma reação às críticas feitas a cantora por conta do impacto ambiental causado pelo seu jatinho.
Swift não foi a primeira celebridade que se incomodou com os perfis comandados por Sweeney nas redes sociais. O americano também já teve problemas com Elon Musk e teve uma conta no X, antigo Twitter, bloqueada após o bilionário comprar a empresa.
Sweeney havia recusado uma oferta de US$ 5 mil do CEO da Tesla em 2021 para fechar sua conta de bot e rebateu com uma contraproposta para aumentar o pagamento para US$ 50 mil. Musk fez várias tentativas de contatá-lo para pedir para desligá-lo, disse Sweeney.
Cerca de um mês antes da suspensão do perfil, Musk chegou a afirmar em um tweet que seu compromisso com a liberdade de expressão “estende-se até mesmo a não banir a conta que segue meu avião, mesmo que isso seja um risco direto à segurança pessoal”.
Sweeney opera outras contas automatizadas por meio de uma empresa chamada Ground Control, incluindo contas que seguem jatos de celebridades e uma que pretende rastrear aviões usados pelo presidente russo, Vladimir Putin, e outros funcionários do governo.