Cara Delevingne expõe imagens 'sangrentas' de bastidor de série e causa polêmica; entenda

Seguidores da atriz e modelo britânica chamam atenção para o fato de as fotografias remeterem a situação real ocorrida em Gaza recentemente

Por O GLOBO — Rio de Janeiro


Cara Delevingne abre imagens inéditas dos bastidores da série 'American horror story' Reprodução/Instagram

A atriz e modelo Cara Delevingne usou as redes sociais, neste sábado (13), para compartilhar imagens inéditas da nova temporada da série "American horror story", que tem capítulos já disponíveis nos EUA por meio do serviço de streaming Hulu. Entre parte dos seguidores da artista, porém, a publicação não pegou bem. Internautas vêm chamando atenção para o fato de as fotografias "sangrentas" — ainda que em contexto ficcional — remeterem diretamente a uma situação real, noticiada em todo o mundo, ocorrida recentemente durante a guerra em Gaza.

"Essa imagem é real em Gaza", comentou um seguidor da atriz. "Essa é a vida diária em Gaza nos últimos seis meses. Mas com sangue real e ferimentos reais", escreveu outro internauta, lamentando que deixaria de seguir a artista devido à foto. Por outro lado, houve quem defendesse a britânica de 31 anos. "Essa uma série de TV de terror. Ficou tão confuso assim de entender o que são essas imagens?", questionou outra pessoa.

A foto que gerou especificamente a motivação das críticas mostra Cara Delevingne como uma mulher grávida, com a barriga aberta. Como noticiado recentemente, as 50 mil mulheres grávidas que vivem na Faixa de Gaza têm enfrentando um "pesadelo" em meio à guerra no local, já que o sistema de saúde da região está à beira do colapso, como já havia alertado o representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para a Palestina, Dominic Allen.

— [Gaza] Está sob ataque, à beira do colapso, e estas mulheres grávidas que nos preocupam seriamente não têm para onde ir. Elas estão enfrentando desafios impensáveis — afirmou Allen, em outubro de 2023.

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Allen contou, à época, que uma parteira de uma maternidade em Gaza lhe disse que, desde o início do conflito, algumas profissionais não conseguiram sequer chegar à unidade de saúde para prestar assistência dada a falta de segurança e o temor de bombardeios.

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