De sucesso com 'Evita' à furada dirigida por ex-marido, relembre a relação de Madonna com o cinema

Rainha do pop se apresenta no Rio de Janeiro no dia 4 de maio

Por O GLOBO — Rio de Janeiro


Madonna em cena de 'Evita' (1996) Reprodução

Os fãs brasileiros de Madonna já estão na contagem regressiva para o grande show da cantora no próximo dia 4 de maio, na praia de Copacabana, no Rio. Mas enquanto a data não chega, uma forma de relembrar a artista é mergulhar em seus trabalhos no cinema. E eles não foram apenas focados na música. A diva também realizou diversos trabalhos como atriz e diretora.

A artista fez sua estreia na sétima arte como parte do elenco do drama policial "Um certo sacrifício" (1979), de Stephen Jon Lewicki. Após uma participação em "Em busca da vitória" (1985), de Harold Becker, a cantora realizou seu primeiro grande trabalho como atriz: "Procura-se Susan desesperadamente" (1985), de Susan Seidelman. No filme, Madonna interpreta a personagem-título, uma jovem aventureira que é "procurada desesperadamente" pelo namorada através de anúncios no jornal, que são acompanhados com atenção por uma dona de casa de vida pacata, vivida por Rosanna Arquette.

"Don't cry for me, Argentina"

Ao longo de sua trajetória nas telas, Madonna trabalhou em mais de 20 produções para o cinema e a TV, com destaque para "Dick Tracy" (1990), de Warren Beatty, "Uma equipe muito especial" (1992), de Penny Marshall, e "Evita" (1996), de Alan Parker. Pelo musical, inspirado em obra de Andrew Lloyd Webber, a artista conquistou o Globo de Ouro de melhor atriz — comédia ou musical e ficou imortalizada pela cena em que canta "Don't cry for me, Argentina".

Além do prêmio por "Evita", Madonna também levou um Globo de Ouro de melhor canção original por "Masterpiece", tema de "W.E.: O romance do século" (2011), dirigido por ela.

No final dos anos 1980, Madonna participou dos filmes "Surpresa de Shanghai" (1986), "Quem é esta garota!" (1987) e "Doce inocência" (1989). Os dois primeiros lhe renderam dois prêmios de pior atriz do ano no Framboesa de Ouro, premiação que voltaria a "ganhar" com "Corpo em evidência" (1993), "Grande hotel" (1995), "Sobrou pra você" (2000), "Destino insólito" (2002) e "007 — Um novo dia para morrer" (2002). Com tudo isso, a artista acabou eleita a pior atriz do século XX pela premiação.

Apesar da atenção/perseguição do Framboesa, nem todos estes trabalhos podem ser considerados fracassos na trajetória da estrela. "Corpo em evidência", thriller erótico de Uli Edel, rendeu à atriz o maior salário de sua carreira em Hollywood: US$ 2,5 milhões. Já "Sobrou pra você" ajudou a emplacar sua versão do hit "American Pie".

Na cadeira de diretora

Em 2008, após muitas presenças à frente das câmeras, Madonna decidiu arriscar-se como cineasta e assumiu a direção de "Sujos e sábios", com Eugene Hutz, Holly Weston, Vicky McClure e Richard E. Grant. O longa foi exibido no Festival de Berlim. Na sequência, voltou à função no drama romântico "W.E.: O romance do século", com Abbie Cornish, James D'Arcy e Andrea Riseborough, indicado ao Oscar de melhor figurino.

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Há alguns anos, Madonna trabalha no projeto de uma cinebiografia sobre sua vida, com roteiro de Diablo Cody, vencedora do Oscar por "Juno", e com Julia Garner no papel principal. O projeto, no entanto, encontra-se estagnado em razão da "Celebration Tour", que encerra suas atividades justamente no Rio.

A relação entre Madonna e Hollywood também se fez presente na vida pessoal da cantora, que foi casada com o ator Sean Penn, entre 1985 e 1989, e com o diretor Guy Ritchie, entre 2000 e 2008.

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