Camila Pitanga fala de terapia orgástica e libido aberta: 'A sexualidade que nos entregam é um pacote restrito'

Atriz diz que se identifica na bissexualidade e conta que namorou bastante em viagem de lua de mel com o namorado, Patrick Pessoa: 'A entrega foi bonita...'

Por — Rio de Janeiro


Camila Pitanga: 'Acho sexo o primeiro, o segundo e o terceiro assunto mais interessante que tem' Divulgação / Marina Zabenzi

RESUMO

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GERADO EM: 02/08/2024 - 06:30

Camila Pitanga: Liberdade Sexual e Autoconhecimento

Camila Pitanga discute liberdade sexual, terapia orgástica e bissexualidade em entrevista. A atriz aborda a exploração da sexualidade na maturidade e a importância do diálogo e autoconhecimento. Seu relacionamento com Patrick Pessoa é destacado, revelando uma vida sexual ativa e aberta.

A sexualidade é uma construção, acredita Camila Pitanga. A atriz falou sobre o assunto no "Conversa vai, conversa vem", videocast do Jornal OGLOBO. Assista aqui.

Em entrevista à jornalista Maria Fortuna, Camila contou que passou a aprofundar muito mais suas relações sexuais na maturidade, a partir dos 34 anos.

Depois dos 40, se permitiu, inclusive, namorar uma mulher, artesã Beatriz Coelho.

- Na bissexualidade, eu tô aí! - brinca Camila que, apesar da afirmação, se recusa a trancar-se em apenas uma caixinha.

Ela prefere dizer que tem a "libido aberta".

- A sexualidade que nos entregam é um pacote bem restrito. Quero estar viva, em movimento. Para início de conversa, pouco a gente fala de sexo, né? E eu adoro falar de sexo. Acho o primeiro, o segundo e o terceiro assunto mais interessante que tem.

O processo de investigação do seu prazer começou com seus parceiros - e "parceira", como ela ressalta -, mas também contou com uma aliada poderosa, sobre a qual Camila fala abaixo:

- Tem algo que é do campo da percepção, das sensações. Claro que ser levado pelo afeto é maravilhoso, mas também tem uma coisa que é sua, de como se desenvolver. A gente não se desenvolve fazendo um esporte? Uma dança? Na sexualidade também - afirma. - Tem o tantra, a terapia orgástica que fiz, um mergulho para entender como eu sinto, como e por que. Quando a gente transa com outra pessoa, de alguma maneira, é importante esse diálogo, essa doação que você faz para o outro e que você recebe. Quando está no processo terapêutico como o que eu vivi, percebe que tem algo só com você. Aí, você sente, amplia e derrama para o outro.

O outro, no caso, tem sido o professor de filosofia e crítico de teatro Patrick Pessoa, namorado de Camila há três anos.

- Ele se deu bem, me pegou já na fase madura - brinca ela. - É um encontro bonito. Tem desejo, troca e escuta. Tem sido pensar a vida sem estar no território da disputa. Quem está certo? Quem está errado? Não é sobre isso.

O certo é que que a vida sexual do casal continua indo muito bem. Se há dois anos ela revelou transar todos os dias, atualmente...

- Agora, viajando de férias, a entrega foi bonita...

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