Ângelo Antônio também está de olho em "Pantanal" como meio Brasil. Intérprete de Alcides na versão de 1990 da novela de Benedito Ruy Barbosa, o ator, hoje com 57 anos, acompanha a novela, recebe mensagens com imagens antigas da trama e celebra as "atualizações bacanas" que Bruno Luperi fez no texto.
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—Está muito bom de acompanhar. Antes de tudo, é uma história maravilhosa — diz o ator, que participou de "Verdades secretas 2", no ano passado.
Ângelo lembra que fez o teste para o papel de Alcides por influência de Cássia Kis, a Maria Marruá.
— Estava fazendo uma peça com a Cassia, e ela ia fazer a novela. Fiz o teste por indicação dela. Lembro que tinha uma cena num barco, mas num estúdio — diz ele.
Capítulo deu o que falar
"Pantanal" foi a primeira novela de Ângelo e, logo de cara, ele esteve envolvido numa das cenas mais marcantes do folherim. Seu personagem, amante de Maria Bruaca (Ângela Leal), é castrado pelo marido dela, Tenório (Antonio Petrin). Na época, essa vingança foi muito comentada, e não só pela audiência.
— Foi assustador. A gente não acreditava (que ia fazer a cena). Lembro de ser um momento de muita supresa e impacto. Imagina isso no ar naquela época?
Alguns capítulos depois, Alcides mata Tenório com um golpe de espada ("Houve um efeito especial, mas eu enfiava a zagaia num boneco", relembra) e revela a Bruaca que seu órgão genital não foi, de fato, atingido na hora da castração. Ângelo acha que essa reviravolta, na verdade, foi uma resposta à comoção do público.
Exaltação a Cazarré
Na versão de Bruno Luperi, o triângulo amoroso é interpretado por Isabel Teixeira (Bruaca), Murilo Benício (Tenório) e Juliano Cazarré (Alcides). A todos, Ângelo é só elogios, especialmente Cazarré.
— Quando soube que ia ser o Juliano, fiquei feliz. Gosto dele. Fui bem representado.
lembro que tinha uma cena entrando num barco, num estudio.