Dólar fecha em queda, a R$ 5,46. Ibovespa sobe

Bolsas em Nova York renovam recordes de fechamento, em meio a otimismo do mercado com a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve

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Resumo

Destaques

  • Juros futuros fecham em queda, em linha com o exterior
  • Ibovespa fecha na estabilidade, em dia de baixa liquidez
  • Bolsas em Nova York renovam recordes de fechamento, após 'payroll'
  • Dólar recua 0,46%, a R$ 5,46
  • Dólar recua mais de 1% e bate R$ 5,60 na mínima

Últimas atualizações

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Juros futuros fecham em queda, em linha com o exterior

Os juros futuros encerraram esta sexta-feira em queda, em linha com o recuo dos juros futuros americanos lá fora, o que diminui a pressão sobre os DIs por aqui. Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em 10 anos afundaram oito pontos-base, para 4,28%, em meio a otimismo do mercado com a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve, com o mercado precificando uma redução até setembro.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíram de 10,61% para 10,59%, os com vencimento em janeiro de 2026 recuaram de 11,27% para 11,22%, e os com vencimento em janeiro de 2027 fecharam em 11,54%, ante 11,59% na sessão anterior. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 caíram de 11,99% para 11,91%.

há 20 horas

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Ibovespa fecha na estabilidade, em dia de baixa liquidez

O Ibovespa fechou em alta de 0,08%, aos 126.267 pontos, em dia marcado por baixa liquidez no mercado, o que analistas atribuem ao feriado nos Estados Unidos nesta quinta-feira.

O dia também foi pouco movimentado em termos de notícias e indicadores macroeconômicos, com o mercado local menos pressionado, mas ainda cauteloso sobre o cenário fiscal no Brasil.

Na semana, o índice subiu 1,91%.

Lá fora, o otimismo do mercado com a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve impulsionou as Bolsas em Nova York para novas máximas históricas.

Painel de cotações da B3: para analistas, a existência de outra Bolsa ajudará a ampliar mercado de capitais — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

Ações que se beneficiam de juros menores, como as varejistas, fecharam em alta, com Magazine Luiza (MGLU3) subindo quase 4%.

Dentre as ações ligadas a commodities, que pesam na composição do índice, Vale (VALE3) caiu 0,41% e as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) fecharam em alta

há 20 horas

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Bolsas em Nova York renovam recordes de fechamento, após 'payroll'

As Bolsas em Nova York fecharam esta sexta em forte alta, em meio ao otimismo do mercado com a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve neste ano, com o mercado precificando uma redução até setembro. Mais cedo, os dados de emprego nos Estados Unidos (payroll) reforçaram essas apostas, em linha com uma série de indicadores que vieram mais fracos do que o esperado nesta semana.

Painel de negociações de Bolsas dos Estados Unidos — Foto: Michael Nagle/Bloomberg

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,17%. O S&P 500 subiu 0,54% e o Nasdaq 100 avançou 0,90%, ambos renovando seus recordes de fechamento mais uma vez neste ano. Entre os destaques, as ações da Meta (META) subiram quase 6%.

O dólar recuou e os juros futuros também. Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em 10 anos afundaram oito pontos-base, para 4,28%.

há 21 horas

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Dólar recua 0,46%, a R$ 5,46

O dólar encerrou as negociações desta sexta-feira em queda de 0,46%, cotado a R$ 5,46. Na semana, o câmbio acumulou uma queda de 2,27%, mesmo após bater R$ 5,70 na máxima intradiária, em meio ao estresse no mercado local com o cenário fiscal no Brasil.

Nota de dólar — Foto: Bloomberg

O desempenho do dólar foi favorecido pela desvalorização da moeda americana no exterior, em meio a otimismo do mercado com a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve. Por aqui, o mercado devolveu parte do prêmio de risco embutido nos ativos após uma mudança no tom do governo sobre o equilíbrio fiscal, mas permanece cauteloso e atento para a divulgação do relatório de receitas e despesas neste mês.

O real foi a quarta moeda entre os países emergentes que se valorizou frente ao dólar nesta sexta. Lá fora, o índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) recuava 0,25% às 17h.

há 21 horas

há 22 horas

Bolsa de valores, B3 — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

Analistas destacam baixa liquidez no mercado nesta sexta-feira, o que pode estar relacionado ao feriado nos Estados Unidos ontem, e falta de gatilhos no mercado que estejam fazendo os investidores se movimentarem. Mais cedo, os dados de emprego nos Estados Unidos reforçaram apostas do mercado de que o Federal Reserve irá cortar juros neste ano.

Os ativos se aliviaram nos últimos dias, com uma mudança no tom do governo sobre o equilíbrio fiscal fazendo o dólar, que bateu R$ 5,70 nessa semana, cair 3,15% em duas sessões. O mercado permanece cauteloso e atento aos próximos passos do governo, no entanto.

— Vamos ver se o governo continua com essa visão sobre o fiscal. O mercado de renda variável está em níveis atrativos, mas precisa de algo de mais concreto em relação ao fiscal para tirar incertezas — afirma Isabel Lemos, gestora na Fator.

há 23 horas

Os juros futuros operavam em queda na tarde desta sexta-feira, em linha com a forte desvalorização dos juros futuros americanos, mas com o mercado local ainda cauteloso sobre o cenário fiscal.

Os dados de emprego nos EUA divulgados de manhã reforçaram apostas do mercado de que o Fed irá cortar juros neste ano, com boa parte dos analistas estimando uma redução até setembro. Por volta das 13h, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em dois anos caíam 10 pontos-base, para 4,61%.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíam de 10,61% para 10,59%, os com vencimento em janeiro de 2026 recuavam de 11,27% para 11,24%, e os com vencimento em janeiro de 2027 eram negociados a 11,57%, ante 11,59% no último fechamento. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 caíam de 11,99% para 11,96%.

há 21 horas

Por volta das 13h40, o índice Dow Jones recuava 0,19%, enquanto o S&P 500 subia 0,28% e o Nasdaq 100 operava em alta de 0,72%.

Bolsas de valores nos Estados Unidos — Foto: Bryan R. Smith/AFP

Os dados de de emprego nos EUA divulgados na manhã desta sexta-feira reforçaram as apostas do mercado de que o Fed irá cortar juros ainda neste ano, com boa parte dos analistas estimando uma redução até setembro. O Departamento do Trabalho revisou para baixo os dados de mercado de trabalho em maio e abril deste ano e mostrou que o desemprego cresceu no mês passado.

Isso vem em linha com dados mais fracos da economia americana divulgados nesta semana e falas do presidente do Fed, Jerome Powell, de que os preços estão mostrando uma tendência de desinflação.

O dólar recuava e os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em dois anos caíam 10 pontos-base, para 4,61%.

há 21 horas

Por volta das 13h10, o Ibovespa rondava a estabilidade, aos 126.158 pontos, em dia de liquidez reduzida no mercado. O índice já alternou entre altas e baixas nesta sexta-feira.

Painel mostra variação das cotações na B3 — Foto: Edilson Dantas/Infoglobo

Ações que se beneficiam de juros menores, como as varejistas, operavam em alta, com Magazine Luiza (MGLU3) subindo mais de 3%. As ações do Assaí (ASAI3) operavam em alta de 2,90% e as do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) avançavam mais de 8%, recuperando perdas das últimas sessões.

Dentre as ações ligadas a commodities, que pesam na composição do índice, Vale (VALE3) operava na estabilidade e as da Petrobras (PETR3 e PETR4) em leve alta.

Ações de bancos também rondavam a estabilidade.

há 23 horas

Por volta das 13h, o dólar operava em leve queda, a R$ 5,47. Mais cedo, a moeda recuava, com dados de emprego nos Estados Unidos em junho reforçando as apostas do mercado de que o Federal Reserve, o banco central americano, terá espaço para cortar juros ainda neste ano. Pouco depois, no entanto, o real e outras moedas emergentes se desvalorizaram e o câmbio chegou a bater R$ 5,53 na máxima. O Ibovespa e os DIs também oscilaram.

Notas de dólar — Foto: Paul Yeung/Bloomberg

Nesta manhã, o presidente Lula voltou a reforçar seu compromisso com o equilíbrio fiscal, na contramão de ataques recentes ao Banco Central e a uma possibilidade de corte de gastos, o que foi bem visto pelo mercado.

Lá fora, o dólar e os juros futuros americanos operavam em queda.

há 21 horas

Por volta das 10h50, o Ibovespa operava em queda de 0,46%, aos 125.581 pontos. Mais cedo, o índice subia.

Sede da B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O desempenho do Ibovespa é pressionado pela queda de ações que pesam na composição do índice. As ações da Vale (VALE3) recuavam 0,70%, em linha com as perdas do minério de ferro na Bolsa chinesa. Bancos também operavam em queda.

Na outra ponta, as principais contribuições positivas para o índice eram as ações da Eletrobras (ELET3 e ELET6) e da Petrobras (PETR3 e PETR4).

05/07/2024 12h58

Por volta das 11h, o dólar subia 0,71% e era negociado a R$ 5,52, estendendo a alta vista mais cedo. Às 10h49, o câmbio bateu R$ 5,53, na máxima do dia até o momento.

Entre as moedas de países emergentes, o real apresentava o pior desempenho nesta sexta, com uma desvalorização de 0,63% frente ao dólar, de acordo com a Bloomberg.

05/07/2024 12h58

Os dados de emprego do "payroll", o relatório mais completo sobre o mercado de trabalho nos EUA, reforçaram as apostas do mercado de que o Federal Reserve irá começar a reduzir os juros americanos ainda neste ano. Por volta das 10h, os títulos do Tesouro americano com vencimento em 10 anos caíam quatro pontos-base, para 4,32%.

Segundo os dados divulgados da manhã desta sexta, os EUA criaram 206 mil novas vagas de emprego nos setores não agrícola da economia em junho, um pouco acima da estimativa dos analistas. Por outro lado, o desemprego cresceu para uma taxa de 4,1%, levemente acima das expectativas do mercado. O Departamento do Trabalho americano também revisou para baixo os dados de maio e abril.

De acordo com o CME Group, o mercado vê 73,9% de chance de corte de juros até setembro nos EUA.

05/07/2024 13h14

Por volta das 10h15, o dólar subia 0,16% e era negociado a R$ 5,49, na contramão do exterior, onde a moeda americana caía. O câmbio vem sendo pressionado nos últimos meses por conta da incerteza do mercado sobre o cenário fiscal no Brasil, chegando a bater R$ 5,70 nesta semana, mas recuou 3,15% nos últimos dois dias após uma mudança no tom do governo sobre os gastos públicos.

Nota de dólar — Foto: SeongJoon Cho/Bloomberg

Na manhã desta sexta, foram divulgados dados de emprego nos EUA, muito aguardados pelos investidores. O "payroll" mostrou que foram criadas mais vagas em setores não agrícolas da economia do que o esperado pelo mercado, mas também apontou para um aumento no desemprego e revisou os dados de mercado de trabalho em maio e abril para baixo, sugerindo uma economia menos aquecida. Isso poderia abrir espaço para cortes de juros pelo Fed.

05/07/2024 11h00

Os juros futuros fecharam em forte queda nesta quinta, em dia de alívio no mercado, em linha com o movimento global de adesão a risco, e com uma mudança na postura do governo sobre o cenário fiscal, o maior ponto de preocupação dos investidores, que vem pressionado os ativos.

Porém, analistas dizem que o mercado permanece cauteloso estará atento para os próximos passos do governo após o anúncio de corte de gastos. Uma data chave será o dia 22 deste mês, com a divulgação do relatório de receitas e despesas.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíram de 10,69% para 10,61%, os com vencimento em janeiro de 2026 recuaram de 11,51% para 11,27%, e os com vencimento em janeiro de 2027 fecharam em 11,59%, ante 11,82% na sessão anterior. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 caíram de 12,17% para 11,99%.

05/07/2024 10h13

O Ibovespa fechou esta quinta em alta de 0,39%, aos 126.155 pontos, em dia de adesão a risco no mercado. Lá fora, as Bolsas na Europa e de países emergentes também subiram, dando continuidade aos ganhos de ontem, após dados mais fracos da economia americana. Por aqui, o mercado se animou com a mudança na postura do governo sobre o cenário fiscal, mas permanece cauteloso.

Painel de cotações da B3: para analistas, a existência de outra Bolsa ajudará a ampliar mercado de capitais — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

Entre as empresas de maior peso no índice, as ações da Vale (VALE3) recuaram 0,48%, enquanto as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) caíram 1,15% e as preferenciais (PETR4) fecharam em queda de 1,43%, limitando a alta do índice. As ações de bancos, no entanto, subiram.

Em meio ao processo de privatização, as ações da Sabesp (SBSP3) subiram 1,03% nesta quinta e acumulam uma alta de 8,68% nesta semana até o momento.

05/07/2024 10h13

O dólar encerrou esta quinta-feira em queda de 1,46%, cotado a R$ 5,48. É o segundo dia consecutivo de baixa da moeda americana, que chegou a bater a máxima de R$ 5,70 nesta semana e vem sendo pressionada nos últimos meses. O mercado reage à mudança na postura do governo sobre o equilíbrio fiscal e ao anúncio de um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias para fechar o Orçamento de 2025.

Notas de dólar — Foto: Asif Hassan/AFP

O câmbio também é impulsionado pela desvalorização do dólar no exterior, após dados da economia americana virem mais fracos do que o esperado ontem, sugerindo uma desaceleração na inflação nos EUA. Mesmo assim, o real foi a moeda que mais se valorizou frente ao dólar entre emergentes, recuperando parte das perdas.

Analistas destacam que ainda há incerteza no radar e que os investidores estarão atentos para os próximos passos do governo no cenário fiscal.

05/07/2024 10h14

04/07/2024 13h16

Flavio Serrano, economista-chefe do Banco BMG, avalia que ainda há incerteza no mercado sobre o cenário fiscal. Para ele, a pressão sobre os ativos continuar melhorando com o anúncio de mais medidas para controlar gastos e menos ataques por parte de Lula ao BC e ao corte de gastos.

— Só vamos saber ao longo do tempo se os ataques vão diminuir ao não. O mercado vai continuar monitorando com nível de incerteza elevado, mas tendo a achar que daqui para a frente será menos ruidoso — ele opina, e também destaca que a próxima revisão bimestral de receitas e despesas do governo estará no radar no mercado.

Dólar — Foto: Yasin Akgul/AFP

— Agora o mercado aguarda que, além das palavras, o governo apresente ações concretas. A mudança de postura já foi suficiente para reduzir a pressão — diz Diego Costa, diretor de câmbio para o norte e nordeste da B&T Câmbio.

04/07/2024 11h52

Os mercados estão fechados nos Estados Unidos nesta quinta-feira por conta do feriado nacional do Dia da Independência. Isso tende a reduzir a liquidez globalmente.

04/07/2024 10h47

Os juros futuros operavam em forte queda nesta quarta, com melhora na percepção do risco fiscal por parte do mercado, uma das maiores preocupações dos investidores neste ano. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, após o fechamento dos mercados, que o governo fará, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias para fechar o Orçamento de 2025.

Por volta das 10h40, os DIs chegavam a despencar até 17 pontos-base.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíam de 10,69% para 10,63%, os com vencimento em janeiro de 2026 recuavam de 11,51% para 11,33%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,63%, ante 11,82% no último fechamento. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 caíam de 12,17% para 12,01%.

05/07/2024 10h14

O Ibovespa abriu em alta nesta quinta-feira, dando continuidade aos ganhos da última sessão, favorecido pelo movimento global de adesão a risco e uma mudança no tom do governo sobre o cenário fiscal, uma das maiores preocupações do mercado neste ano. Por volta das 10h10, o índice subia 0,76%, aos 126.622 pontos. Do seu total de 86 ações, apenas sete operavam no negativo.

B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O índice é impulsionado pela alta das ações da Vale (VALE3), que pesam na composição do índice e subiam 0,62%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional nas últimas sessões. As ações de banco também contribuem para a alta do Ibovespa.

Ações de empresas afetadas por juros também operavam em forte alta, em linha com o alívio nos DIs nesta quarta.

04/07/2024 17h01

O dólar opera em forte queda e chegou a bater R$ 5,46 na mínima do dia após o governo anunciar corte de gastos. O equilíbrio fiscal tem sido uma das principais incertezas do mercado neste ano, fazendo o câmbio disparar até R$ 5,70 nesta semana.

Dólar — Foto: Adriana Toffetti/Agência O Globo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira, após o fechamento dos mercados, que o governo fará, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias para fechar o Orçamento de 2025.

Ontem, presidente Lula, que vinha criticando abertamente o Banco Central e o corte de gastos, já tinha mudado o tom em relação a despesas públicas. Ele disse que "responsabilidade fiscal é um compromisso" do governo e que o Executivo "não joga dinheiro fora" nesta quarta.

04/07/2024 17h02

Os juros futuros encerraram esta quarta em forte queda, em dia de alívio no cenário externo e no interno.

Lá fora, os dados mais fracos da economia americana reforçaram as apostas de que o Federal Reserve pode começar a reduzir os juros nos Estados Unidos ainda neste ano, derrubando os treasuries e o dólar.

Por aqui, investidores se animaram com a reunião entre Lula e Haddad sobre cenário fiscal e câmbio, e uma mudança na postura do presidente, que vem criticando abertamente o Banco Central e o corte de gastos.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíram de 10,76% para 10,69%, os com vencimento em janeiro de 2026 recuaram de 11,66% para 11,51%, e os com vencimento em janeiro de 2027 fecharam em 11,82%, ante 11,97% na sessão anterior. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 caíam de 12,33% para 12,17%.

04/07/2024 10h09

O Ibovespa encerrou esta quarta em alta de 0,70%, aos 125.662 pontos.

O desempenho do índice foi favorecido pelo movimento global de adesão à risco, após dados mais fracos da economia americana, impulsionado o fluxo para países emergentes nesta quarta. No mercado local, investidores se animaram com a reunião entre Lula e Haddad sobre cenário fiscal e câmbio e uma mudança na postura do presidente, que vem criticando abertamente o Banco Central e o corte de gastos.

B3, em São Paulo — Foto: Cris Faga/Agência O Globo

As ações da Vale (VALE3), que fecharam em alta de 1,99%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional, foram a maior contribuição para o avanço do índice. Bancos também subiram. Na outra ponta, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), da JBS (JBSS3) e da BRF (BRFS3), que recuaram, foram a maior contribuição negativa.

04/07/2024 10h09

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira cotado a R$ 5,56, representando uma queda de R$ 0,10 em apenas um dia. É a primeira vez que o câmbio recua em quatro pregões. A moeda americana se desvalorizou globalmente e bateu R$ 5,54 na mínima quando após o presidente Lula dizer que "responsabilidade fiscal é um compromisso" do governo e que o Executivo "não joga dinheiro fora" nesta quarta.

Nota de dólar — Foto: Bloomberg

As falas de Lula vão na contramão do que o presidente tem dito nas últimas semanas sobre política fiscal e monetária. Ele vem criticando a atuação do BC e colocando em dúvida a intenção do governo de cortar gastos.

04/07/2024 10h10

Por volta das 15h30, o Ibovespa operava em alta de 1,19%, aos 126.277 pontos. O desempenho do índice é favorecido pelo movimento global de adesão a risco, que está impulsionado o fluxo para países emergentes nesta quarta. No mercado local, investidores se animaram com a reunião entre Lula e Haddad sobre cenário fiscal e câmbio. Além disso, uma mudança na postura do presidente, que vem criticando abertamente o Banco Central e o corte de gastos, contribuiu para melhorar ainda mais o humor.

B3, Bolsa de São Paulo — Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg

O desempenho do Ibovespa é impulsionado pelas ações de bancos e da Vale (VALE3), que subiam 2,51%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional. Essas empresas pesam na composição do índice.

Os ativos não reagiram à divulgação da ata do Fomc mostrou um tom mais restritivo em relação ao controle da inflação nos EUA.

03/07/2024 17h04

As Bolsas em Nova York fecharam em alta, impulsionadas pelo movimento de adesão à risco, após dados da economia americana sugerirem uma desaceleração na inflação e espaço para cortes de juros pelo Federal Reserve.

O S&P 500 subiu 0,5% e o Nasdaq 100 disparou 0,9%, ambos renovando recordes de fechamento. O índice Dow Jones fechou na estabilidade.

Nasdaq — Foto: Victor J. Blue/Bloomberg

A ata do Fomc (comitê de política monetária do Federal Reserve) mostrou um tom mais restritivo em relação ao controle da inflação, com diretores no aguardo de mais evidências de que a economia americana está desacelerando e divididos sobre quanto tempo ainda é necessário até começar a reduzir os juros. Mesmo assim, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em 10 anos caíram sete pontos-base, para 4,36% e o dólar manteve sua desvalorização.

04/07/2024 10h10

O câmbio bateu R$ 5,54 na mínima do dia até o momento, ampliando o movimento de queda após Lula dizer que "responsabilidade fiscal é um compromisso" do governo e que o Executivo "não joga dinheiro fora" durante o lançamento do Plano Safra para a agricultura familiar e poucas horas depois de ter se reunido, no Palácio da Alvorada, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o que animou o mercado.

Dólar — Foto: Anthony Wallace/AFP

As falas de Lula vão na contramão do que o presidente tem dito nas últimas semanas sobre política fiscal e monetária. Ele vem criticando a atuação do BC e colocando em dúvida a intenção do governo de cortar gastos.

O câmbio também é favorecido pelo cenário externo, após dados dos EUA sugerindo uma desaceleração na inflação derrubarem o dólar globalmente. O real é a moeda emergente que mais se valoriza nesta quarta.

03/07/2024 17h05

Por volta das 12h, o índice Dow Jones caía 0,17% em Nova York, enquanto o S&P 500 subia 0,20% e o Nasdaq 100 avançava 0,38%, após renovarem recordes de fechamento na última sessão. As Bolsas se beneficiam do movimento de adesão a risco no mercado após dados da economia americana divulgados na manhã desta quarta reforçarem as apostas de que o Federal Reserve pode reduzir os juros nos Estados Unidos. As Bolsas na Europa e o Ibovespa operavam em forte alta.

O dólar caía e os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em dez anos recuavam 9 pontos-base, para 4,34%.

Grandes ganhos das empresas de tecnologia refletiram nos preços das ações nesta temporada — Foto: Michael Nagle/Bloomberg

Entre os destaques, as ações da Tesla (TSLA) subiam 5,96%. Ontem, a empresa disparou quase 10% após seus resultados trimestrais virem melhores do que o esperado pelo mercado. As ações da Nvidia (NVDA) subiam 1,71%. Meta (META), Google (GOOGL) e Apple (AAPL) recuavam.

03/07/2024 15h22

Para Ricardo Maluf, chefe da mesa de operações institucionais de equities da Warren, a queda do dólar nesta quarta é influenciada majoritariamente pela desvalorização da moeda no mercado internacional, após dados mais fracos da economia americana.

— É um dia de adesão a risco, derrubando as treasuries (juros futuros americanos) e valorizando as moedas de emergentes, diante da expectativa de queda de juros (nos EUA), e o real é a moeda que mais sobe entre emergentes por causa da forte desvalorização dos últimos dias — ele diz.

Ele também avalia que o mercado vê com bons olhos a reunião entre Lula e Haddad mais tarde sobre câmbio e cenário fiscal, pois isso demonstra uma intenção do governo de resolver esses pontos de incerteza, apesar de ainda não ter nada concreto.

03/07/2024 11h59

Os investidores estrangeiros resgataram mais de R$ 40 bilhões em ações da Bolsa brasileira (B3) neste primeiro semestre, o equivalente a US$ 7,9 bilhões. É o pior resultado para um primeiro semestre desde 2020, no auge da pandemia de Covid, quando os resgates por estrangeiros somaram US$ 16 bilhões, mostra levantamento da Bloomberg.

Sede da B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

As retiradas ocorrem em meio a uma crescente desconfiança de analistas com o cenário fiscal para o Brasil e a uma disparada do dólar frente ao real. O cenário internacional, com perspectivas de juros mais altos nos EUA por um período maior, também reduz o apetite dos investidores por ativos de risco, como os de mercados emergentes.

03/07/2024 11h13

Em dia de forte queda, o dólar bateu R$ 5,56 às 11h, renovando a mínima do dia. O câmbio e os DIs ampliaram a baixa vista mais cedo após os dados de PMI (que medem a atividade econômica) nos Estados Unidos virem abaixo do esperado pelo mercado, reforçando uma narrativa de espaço para cortes de juros pelo Federal Reserve.

Lá fora, o índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) caía 0,36% e os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em dez anos recuavam sete pontos-base, para 4,36%, também ampliando a queda vista mais cedo, após os dados de pedidos de seguro-desemprego.

O real segue como a moeda entre dos países emergentes que mais se valoriza frente ao dólar nesta quarta, acumulando uma alta de 1,97% em relação à divisa americana.

03/07/2024 17h06

Investidores aguardam os desdobramentos da reunião do presidente Lula com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre dólar e cenário fiscal, uma incerteza que tem pressionado os ativos no mercado local nos últimos meses.

Diego Costa, diretor de câmbio para o norte e nordeste da B&T câmbio, vê que as últimas falas de Haddad e da ministra Simone Tebet, mostram uma preocupação em alinhar os interesses do governo com o arcabouço fiscal, mas destaca que ainda há receio no mercado.

— A alta do dólar não é reflexo de piora no cenário macroeconômico, tanto doméstico quanto externo, mas dos riscos fiscais e da política local, o que aumenta as dúvidas do mercado sobre o compromisso do governo com o arcabouço fiscal e a sucessão no BC — ele diz. Para ele, o dólar pode recuar se houver um direcionamento mais claro do governo sobre esses pontos de incerteza.

03/07/2024 11h29

03/07/2024 10h59

Por volta das 10h20, o Ibovespa subia 0,97%, aos 126.000 pontos, em dia de dólar e juros mais fracos no mercado. Do total de 86 ações do índice, apenas cinco operavam no negativo.

Sede da B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O desempenho do Ibovespa é impulsionado pelas ações de bancos e da Vale (VALE3), que subiam 1,11%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional. Essas empresas pesam na composição do índice.

Investidores aguardam os desdobramentos da reunião do presidente Lula com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre dólar e cenário fiscal, uma incerteza que tem pressionado os ativos no mercado local nos últimos meses.

03/07/2024 15h45

Os juros futuros operam em queda na manhã desta quarta-feira, em linha com a queda dos juros futuros americanos, o que tende a aliviar a pressão sobre a curva de juro por aqui. Por volta das 10h30, os títulos do Tesouro americano com vencimento em 10 anos caíam três pontos-base, para 4,40%.

Pela manhã, dados de emprego nos Estados Unidos mostraram uma fraqueza no mercado de trabalho americano, reforçando a justificativa para o Federal Reserve cortar as taxas de juros neste ano.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíam de 10,76% para 10,71%, os com vencimento em janeiro de 2026 recuavam de 11,66 para 11,58%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,90%, ante 11,97% no fechamento anterior. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 caíam de 12,33% para 12,27%.

03/07/2024 17h05

Por volta das 10h20, o real apresentava o melhor desemprenho frente ao dólar dentre uma cesta de 23 moedas de países emergentes, de acordo com dados da Bloomberg. A moeda brasileira acumulava uma valorização de 1,22% em relação à divisa americana.

Dólar — Foto: Pei Fon/Zimel Press/Agência O Globo

Em dia de forte desvalorização do dólar no mercado internacional, após dados de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos virem acima do esperado, sugerindo uma economia menos aquecida, 15 dessas 23 moedas operavam em alta frente à moeda americana.

03/07/2024 10h25

destaque

Dólar recua mais de 1% e bate R$ 5,60 na mínima

Após sucessivas altas nas últimas sessões, chegando a subir quase R$ 0,20 só na semana passada, o dólar opera em forte queda na manhã desta quarta, em linha com a desvalorização da moeda no exterior após os dados de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos virem acima do esperado. Isso reforça a narrativa de que a inflação americana pode estar desacelerando, o que abre espaço para cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve. Na sexta-feira passada, o PCE (principal indicador de inflação acompanhado pelo BC americano) mostrou desaceleração.

Dólar — Foto: Adriana Toffetti/Agência O Globo

Lá fora, o índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) caía 0,24%. Por volta das 10h15, o dólar caía 1,01% e era negociado a R$ 5,60 por aqui.

Investidores também estão atentos para os desdobramentos da reunião do presidente Lula com o ministro da Fazenda Fernando Haddad sobre dólar nesta quarta.

03/07/2024 10h19

Os juros futuros fecharam em queda, apesar do clima de aversão a risco no mercado local. Mais cedo, falas de Campos Neto contribuíram para aliviar os ativos. Ele disse estar vendo a inflação no Brasil convergir para a meta, apesar de reconhecer que o mercado de trabalho segue forte. Ele também disse que o prêmio de risco na curva de juros está muito elevado.

Lá fora, os juros futuros americanos também recuaram, após o presidente do Fed, Jerome Powell, dizer que os EUA estão caminhando para a desinflação, o que pode indicar queda de juros à frente.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíram de 10,83% para 10,76%, os com vencimento em janeiro de 2026 recuaram de 11,77%, e os com vencimento em janeiro de 2027 saíram de 12,06% para 11,97%. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 caíram de 12,38% para 12,33%.

03/07/2024 10h14

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,41%. O Nasdaq 100 fechou em alta de 0,84%, aos 18.028,76 pontos, e o S&P 500 avançou 0,62%, aos 5.509,01 pontos, renovando recordes de fechamento.

Charging Bull (em português, touro desafiador), famosa estátua próxima à Bolsa de Nova York — Foto: Alex Kent/Bloomberg

O movimento de adesão a risco visto nesta terça no mercado americano foi favorecido por falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Ele disse que os Estados Unidos estão caminhando para a desinflação, o que pode indicar queda de juros à frente. Os juros futuros e o dólar recuaram.

Entre os destaques, as ações da Tesla (TSLA) dispararam 10%, após a fabricante de veículos elétricos informar uma queda menor do que a esperada de 5% nas entregas de veículos no segundo trimestre.

03/07/2024 10h14

O Ibovespa encerrou esta terça-feira na estabilidade, aos 124.787 pontos. Em Nova York, as ações dispararam. Por aqui, o dia foi marcado por aversão a risco, em meio a falas de membros do governo e a crescente tensão no mercado sobre o cenário fiscal no Brasil.

B3, a Bolsa brasileira, em São Paulo — Foto: Aloisio Mauricio/Agência O Globo

As ações do Itaú (ITUB4), que pesam na composição do Ibovespa, fecharam em alta de 1,18% e foram a maior contribuição para o desempenho positivo do índice. Na ponta oposta, a queda das ações da Vale (VALE3) e das ações preferenciais da Petrobras (PETR4) pressionaram o desempenho da Bolsa.

03/07/2024 10h15

Em um dia de altos e baixos no mercado, o dólar chegou a bater a máxima de R$ 5,70 durante as negociações nesta terça-feira. Ao final do dia, a cotação da moeda americana recuou e fechou em alta de 0,22%, a R$ 5,66.

Dólar — Foto: Dimas Ardian/Bloomberg

O desempenho do dólar no Brasil foi na contramão do exterior, onde a moeda se desvalorizou com sinalizações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, de que os Estados Unidos estão caminhando para a desinflação, o que pode indicar queda de juros à frente.

Por aqui, o mercado repercutiu falas do presidente Lula, da ministra do Planejamento Simone Tebet e de Roberto Campos Neto. Ao fim do dia, circulou no mercado um rumor de que o BC havia contatado algumas mesas de operação de bancos para saber se haveria demanda por swap cambial, fazendo o dólar recuar.

03/07/2024 10h15

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, disse que não tem evidências suficientes de que a inflação na Zona do Euro não seja mais uma ameaça. A fala alimentou expectativas de que o BCE defina pela pausa no corte de juros, hoje em 4,25%.

A explicação, segundo a chefe da autoridade monetária, é um mercado de trabalho ainda resiliente, afirmando que a autoridade monetária precisa de tempo para avaliar as informações recebidas.

Presidente do BCE, Christine Lagarde — Foto: Bloomberg

— Ainda enfrentamos várias incertezas em relação à inflação futura, especialmente em termos de como a relação entre lucros, salários e produtividade evoluirá e se a economia será atingida por novos choques do lado da oferta. Levará tempo para reunirmos dados suficientes para ter certeza de que os riscos de inflação acima da meta passaram — disse Lagarde.

A próxima reunião do BCE que definirá a taxa básica da Zona do Euro acontece no próximo dia 18.

02/07/2024 18h56

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que os últimos dados econômicos sugerem que a inflação está voltando a uma trajetória de recuo, mas enfatizou que é necessário mais evidências para reduzir os juros:

— A economia dos EUA é forte e o mercado de trabalho é forte, temos a capacidade de tomar nosso tempo e fazer isso da maneira certa — afirmou.

A última leitura sobre a inflação, em menor grau a anterior, “sugerem que estamos voltando a um caminho desinflacionário”, disse, afirmando que gostaria de ver mais dados como os recentes.

Hoje entre 5,5 e 5,25%, a taxa básica do país está em seu maior nível desde 2001 por conta da resiliente atividade econômica. Ontem, os treasuries tiveram apreciação por conta de uma decisão da Suprema Corte americana que fortaleceu a candidatura de Donald Trump à presidência.

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, chefe da autoridade monetária americana, durante Fórum do BCE — Foto: Reprodução / CNBC

(com Bloomberg News)

02/07/2024 18h57

Durante a máxima intradiária, o dólar alcançou os R$ 5,6954, valorizando 0,72%. É o maior valor durante as negociações em 30 meses, desde janeiro de 2022.

02/07/2024 13h48

Ainda durante painel no Fórum de Sintra do Banco Central Europeu, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o prêmio de risco da curva de juros doméstica é elevado, mas que avalia a precificação de mercado sem sincronia com a realidade:

— Tivemos uma liquidação na maioria dos mercados emergentes, o Brasil foi mais afetado, mas isto tem muito mais a ver com os ruídos criados do que com os fundamentos — afirmou.

Para o presidente da autoridade monetária, há uma grande desconexão com os dados atuais, tanto fiscais como de inflação, com as expectativas:

Campos Neto no Forum de Cintra do Banco Central Europeu — Foto: Reprodução / CNBC

— Os ruídos estão relacionados com as expectativas sobre a trajetória da política fiscal e o futuro da política monetária. As expectativas começaram a desancorar, embora os dados estejam saindo conforme o esperado — disse.

Por volta de 13h30, o dólar seguia em alta, de 0,63%, aos R$ 5,69.

02/07/2024 17h24

Durante o Fórum de Sintra do Banco Central Europeu, o presidente do BC Roberto Campos Neto disse que "o que o mercado precifica não está em sincronia com a realidade".

Participando de um fórum junto da presidente do BCE Christine Lagarde e do presidente do Fed Jerome Powell, o discurso ajudou a baixar as taxas de juros de curto prazo, mas não tirou o alívio dos vértices mais longos.

Por volta das 13h15, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 operava a 10,810%, ante fechamento de 10,835%. Para janeiro de 2026, a taxa apresentava alta para 11,785%, ante fechamento de 11,77%, mas alcançou 11,87% na máxima intradiária.

Campos Neto disse estar confiante que a inflação futura será menor que as expectativas inflacionárias. Segundo ele, as expectativas estão desconectadas dos fundamentos do Brasil.

Roberto Campos Neto, à esquerda, junto de Christine Lagarde (presidente do BCE) e Jerome Powell (presidente do Fed) — Foto: Reprodução / CNBC

(Bloomberg News)

02/07/2024 18h57

02/07/2024 11h27

Por volta das 11h, o dólar operava na estabilidade e era negociado a R$ 5,65, revertendo parte dos ganhos vistos mais cedo.

Agora pela manhã, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discursa em evento do BCE em Sintra. Ele disse estar vendo a inflação no Brasil convergir para a meta, apesar de reconhecer que o mercado de trabalho segue forte. Ele também disse que o prêmio de risco na curva de juros está muito elevado.

Lá fora, os juros futuros americanos recuaram após falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Ele disse que os preços estão mostrando uma tendência de desinflação e aumentou a confiança dos investidores de que pode haver espaço para cortes na taxa de juros americana.

02/07/2024 11h13