Twitter cumpre promessa de Musk de retirar selos de contas verificadas

A partir de agora, somente os que pagarem US$ 8 mensais vão ter o benefício

Por Bloomberg


Twitter remove selo de verificação de usuários que não querem pagar US$ 8 mensais para obtê-lo Bloomberg

Os selos azuis de contas verificadas herdadas do Twitter desapareceram oficialmente: a conclusão de uma promessa feita semanas atrás pelo novo proprietário Elon Musk de remover o ícone que antes era reservado para figuras públicas em favor de um novo programa de verificação pago no qual qualquer pessoa pode se inscrever.

A forma de reaver o blue check? Assinando o Twitter Blue por R$ 42, no caso dos usuários brasileiros. O pacote também dá direito a editar tuítes e ver menos anúncios, entre outras vantagens. Organizações, empresas e agências governamentais podem pagar até US$ 1 mil para serem verificadas.

Isso significa que jornalistas, celebridades e outros usuários notáveis ​​que optaram por não pagar US$ 8 por mês perderam a marca conhecida junto com seus identificadores no aplicativo. A partir desta quinta-feira, os únicos usuários que ainda têm uma marca de seleção azul são aqueles que pagam por esse privilégio.

Os selos terão três cores: o dourado será usado para identificar empresas, e o cinza, governos nacionais e locais. A marca azul ficará reservada a indivíduos.

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Esperava-se que a mudança nas regras causasse um aumento nas assinaturas, o que Musk disse ser a chave para o crescimento futuro da receita da plataforma. A receita de publicidade do Twitter caiu 50% entre outubro e março, tuitou ele no mês passado.

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Depois de anunciar inicialmente os planos de remover os selos antigos, Musk decidiu dar a alguns usuários verificados mais tempo para decidir se pagariam pelo serviço. Atualmente, apenas cerca de 1% de seus usuários assinam o programa, chamado Twitter Blue. Mais de 500 milhões de pessoas usam o Twitter todos os meses, disse Musk.

A venda de verificação de perfis já havia causado gritaria quando foi anunciada pela primeira vez, no fim do ano passado. O check, que se tornou uma marca de status dentro da rede, começou a ter seu valor simbólico questionado agora que está ao alcance de qualquer cartão de crédito.

Mas, na época, o bilionário ainda não havia tocado no assunto da “cassação” de selos concedidos antes de ele comprar a empresa.

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