Roupas novas feitas a partir de outras usadas. Veja em vídeo como são produzidas

Pressionada pelo mercado, indústria têxtil investe cada vez mais em novas tecnologias sustentáveis para compensar impacto do fast fashion

Por Raphaela Ribas*; Márcia Foletto*


Nesta máquina, dezenas de novelos desenrolam os fios dando forma aos tecidos que depois serão lavados, tingidos, estampados e cortados Agência O Globo — Foto:

BLUMENAU E JARAGUÁ DO SUL (SC) - A indústria têxtil é uma das que mais produz lixo e das que menos recicla, causando impactos ambientais a longo prazo. A situação é agravada com o crescimento das lojas virtuais de fast fashion, que estimulam o consumo acelerado e descartável de roupas.

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Para mitigar esses efeitos e sob a pressão do consumidor e de investidores, as marcas estão investindo cada vez mais na economia circular de roupas, como apostando em brechós, e também em novas tecnologias que minimizam o uso de água e energia nos processos produtivos.

Roupas novas feitas a partir de roupas velhas

Um exemplo é o sistema da catarinense Malwee que há dois anos reduziu o uso de um litro de água para um copo (300 ml) na fabricação de uma calça jeans. Isso é possível porque, no lugar de várias lavagens, o efeito desbotado é obtido com o uso de laser.

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Outra técnica é transformar as roupas usadas em novas através do processo de desfibramento, em que as peças velhas são desfiadas várias vezes até voltarem à forma de algodão e, então, darem vida a um novo fio. Confira outras tecnologias que estão sendo desenvolvidas na reportagem completa para assinantes do GLOBO.

*As jornalistas viajaram a convite da Malwee

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