Uma única pessoa jurídica já solicitou o resgate de R$ 3,29 milhões “esquecidos” em bancos, segundo levantamento do Banco Central. O Sistema Valores a Receber (SVR) - administrado pela autarquia - foi reaberto há um mês e um total de R$ 342,2 milhões foram “recuperados” até o momento.
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O montante, contudo, representa apenas 5,7% dos R$ 6 bilhões em valores “esquecidos” em bancos, instituições financeiras e cooperativas. Os principais exemplos incluem dinheiro em poupança ou conta corrente encerradas, tarifas cobradas de forma indevida, e saldos disponíveis para ex-participantes de cooperativas de crédito ou de grupos de consórcio já encerrados.
Quando o BC reabriu o sistema de resgate eram 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de empresas com saldos a receber. Porém, a grande maioria tinha menos de R$ 10 a serem recuperados: 29,2 milhões de contas ou 62.55% do total. Apenas 643,1 mil contas (1,37%) tinham valores acima de R$ 1.000.
Até o momento, 4,79 milhões de pessoas físicas e jurídicas solicitaram a devolução de dinheiro. O maior valor recuperado por uma pessoa física foi de R$ 749,4 mil.
Eventuais valores “esquecidos” por pessoas falecidas podem ser recuperados por herdeiros, testamentário, inventariante ou representante legal. O número de visualizações de dados de falecidos no sistema do BC chegou a 1,45 milhões.
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A consulta está aberta desde 28 de fevereiro, e o resgate pode ser realizado desde o dia 7 de março. Esta é a segunda fase do Sistema Valores a Receber (SVR). A primeira ocorreu entre março e abril de 2022 e as consultas e saques de dinheiro "esquecido" estavam paralisados desde então. Agora, não há previsão de fechamento do sistema.