Bilionário que gasta anualmente cerca de US$ 2 milhões para voltar a "ter 18 anos", Bryan Johnson fez fortuna com a criação de startups. O empresário tem hoje um patrimônio avaliado em R$ 1,9 bilhão. No entanto, ele não nasceu em ambiente de extrema riqueza. Na adolescência foi missionário, fez intercâmbio na América Latina e somente após a faculdade começou a ficar rico.
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Enteado de um dono de empresa de caminhões, Johnson nasceu na cidade de Provo, no estado americano de Utah. A pequena cidade é conhecida pela numerosa comunidade de membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, frequentada pelos mórmons.
Missionário mórmon
Quando tinha 19 anos, Johnson se mudou para o Equador e viveu no país como missionário mórmon. Após dois anos na América Latina, ele voltou aos Estados Unidos para fazer faculdade.
O empreendedor terminou o curso de Estudos Internacionais na Universidade Brigham Young, em 2003, na cidade de Provo. Quatro anos depois ele concluiu um MBA na Escola de Negócios da Universidade de Chicago.
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Ainda durante o curso, Johnson teve seu primeiro empreendimento. De acordo com um perfil publicado na revista Fortune, ele comercializou celulares no período em que era estudante e, inclusive, recrutou coletas para vender planos de serviços telefônicos. O negócio fracassou, mas ajudou a pagar seus estudos.
Depois de formado, Johnson criou uma empresa de comunicações de voz semelhante ao Skype. A iniciativa chamada Inquist também não teve e fechou em 2001. Na mesma altura, ele tentou entrar em um projeto imobiliário com seu irmão e, mais uma vez, não teve sucesso.
Negócio milionário
A virada na vida de Johnson começou com a criação da Braintree, em 2007. A empresa era uma plataforma de pagamento móvel que, em três anos, cresceu mais de 4.000% e chegou a ter receita de US$ 4,6 milhões, conforme consta na lista da revista Inc.
Em 2013, Johnson vendeu a Braintree para o Paypal por US$ 800 milhões. Com o valor milionário na conta, o empresário adquiriu no ano seguinte a empresa de biotecnologia OS Fund e a de neurotecnologia Kernel. Essas empresas foram avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.
A Kernel foi responsável por projetar capacetes que medem sinais cerebrais, com intuito de avaliar a probabilidade de uma pessoa desenvolver doenças como a de Alzheimer. Para esta iniciativa, de 2020, Johnson conseguiu levantar cerca de US$ 53 milhões de investidores externos.
Em 2021, o empresário lançou o Blueprint. Trata-se do projeto que fez Johnson e seus médicos conseguirem, em dois anos, que ele reduzisse sua idade biológica geral em mais de cinco anos e ter o coração de 37 anos, a pele de 28 anos e a capacidade pulmonar e aptidão de um jovem de 18 anos.