Ministro diz que não haverá limite de renda para adesão ao programa de passagem aérea a R$ 200
Voa Brasil deve começar a funcionar em agosto com venda de bilhetes mais baratos nos períodos de baixa temporada: entre março e junho e agosto e novembro
Por Geralda Doca — Brasília
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Aeroporto de Guarulhos (SP)
Aeroporto de Guarulhos (SP)Maria Isabel de Oliveira/Agência O Globo
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse nesta quinta-feira, ao Globo, que o programa Voa Brasil, que venderá passagens aéreas até R$ 200, não terá mais limite de renda. A única exigência será não ter voado nos últimos 12 meses.
Ele disse também que aposentados do INSS e funcionários públicos poderão acessar crédito consignado nos bancos públicos. Será permitido comprar quatro trechos por ano, no total de R$ 800.
- Qualquer pessoa que não tenha voado há 12 meses poderá se beneficiar. Aposentado e servidor público devem ter crédito consignado pelos bancos oficiais. Poderão comprar quatro passagens por ano no valor de até R$ 800 - disse o ministro ao Globo.
Veja as novidades do Paris Air Show
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Modelo em escala de um Rafale C exibido durante o International Paris Air Show no Aeroporto Paris-Le Bourget — Foto: Julien de Rosa / AFP 2 de 10
Hélice exibida no estande da Safran durante o International Paris Air Show no aeroporto Paris-Le Bourget. — Foto: Julien de Rosa / AFP
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Participantes observam uma munição "Toutatis" da Thales exibida durante o International Paris Air Show no aeroporto Paris-Le Bourget, em 21 de junho de 2023. — Foto: JULIEN DE ROSA / AFP 4 de 10
táxi aéreo Volocopter 'Volocity' exibido durante o International Paris Air Show no Aeroporto Paris-Le Bourget — Foto: JULIEN DE ROSA / AFP 5 de 10
Interior de um simulador de voos da Thales exibido durante o International Paris Air Show no Aeroporto Paris-Le Bourget. Foto: JULIEN DE ROSA / AFP 6 de 10
Veículo Aéreo de Combate não Tripulado Aarok exibido durante o International Paris Air Show no Aeroporto Paris-Le Bourget - Foto: JULIEN DE ROSA / AFP 7 de 10
Cabine de uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) desenvolvida pela empresa brasileira Eve Air mobilidade é exibida durante o International Paris Air Show no Aeroporto Paris-Le Bourget - Foto Geoffroy Van der Hasselt/AFP 8 de 10
Veículo aéreo não tripulado (UAV) híbrido Black Eagle 50H desenvolvido pela empresa israelense Steadicopter, exibido durante o International Paris Air Show — Foto: Geoffroy VAN DER HASSELT / AFP 9 de 10
Interior de uma van usada para pilotar drones (Veículo aéreo não tripulado, UAV) desenvolvido pela fabricante francesa EOS Technologie, exibido durante o International Paris Air Show — Foto: Geoffroy Van der Hasselt/AFP 10 de 10
Um Wisk Aero Generation 6, um táxi aéreo autônomo elétrico, é exibido durante o International Paris Air Show no Aeroporto Paris-Le Bourget — Foto: Geoffroy Van der Hasselt / AFP
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O ministro destacou que as companhias se comprometeram a vender passagens mais baratas em períodos de baixa temporada: entre março e junho e agosto e novembro. A previsão do governo é inaugurar o site do programa em agosto e posteriormente via aplicativo de celular para facilitar o acesso dos usuários.
Assim que a plataforma entrar em operação os interessados informam o CPF e terão a resposta automática se poderão comprar o bilhete pelo programa. Segundo o ministro, o sistema vai cruzar os dados para saber se o usuário voou nos últimos 12 meses, por qualquer companhia. Sendo autorizado, o passageiro será encaminhado aos sites das companhias aéreas.
O valor de até R$ 200 valerá para um trecho e o usuário poderá escolher apenas passagem de ida ou ida e volta por empresas diferentes. A oferta vai depender das empresas, do nível de ocupação dos voos. Pode ser que o usuário não consiga voar na data escolhida e tenha que viajar em outro dia.
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- O tratamento será o mesmo que é dispensado atualmente a todos os usuários - disse o executivo de uma empresa a par das discussões.
Pousando no paraíso: veja imagens dos lindos aeroportos das Maldivas
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Cercada pelo mar azul turquesa por todos os lados, a pista do Aeroporto de Madivaru, nas Maldivas, tem 1.200 metros de comprimento e vai de ponta a ponta na ilha Reprodução 2 de 10
Em frente ao terminal de passageiros há uma pequena marina, onde atracam os barcos que levam conectam o Aeroporto de Madivaru com outras ilhas e resortsReprodução
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O Aeroporto de Madivaru, no atol de Lhaviyani, nas Maldivas, foi inaugurado em fevereiroReprodução 4 de 10
O Aeroporto de Hoarafushi, no Atol Haa Alif, foi inaugurado em 2020 e é um belo exemplo de aeroportos domésticos construídos em ilhas inabitadas das MaldivasReprodução 5 de 10
Avião de grande porte pousa no Aeroporto Internacional Ibrahim Nasir, também chamado de Velana, em Malé, a capital das ilhas MaldivasReprodução 6 de 10
Aeronave da Trans Maldivian no terminal de hidroaviões do aeroporto de Malé, capital das MaldivasReprodução 7 de 10
O Aeroporto Internacional de Gan, segundo maior das Ilhas Maldivas, também fica de frente para o marReprodução 8 de 10
Construído nos anos 1950 pela Força Aérea Britânica, o aeroporto fica na ilha de Gan, no atol Addu, o mais ao sul paísReprodução 9 de 10
O Aeroporto de Kulhudhuffushi, ilha no Atol Haa Dhaalu, nas MaldivasReprodução 10 de 10
O Aeroporto de Ifuru, no Atol Raa, nas Ilas MaldivasReprodução
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Ele nega que a medida vai levar ao aumento de bilhetes para compensar o preço mais em conta porque o objetivo do programa e incluir na aviação civil pessoas que nunca voaram ou não voam com frequência.
- O objetivo é mais gente voando. Cerca de 21% dos assentos vão vazios em média dos voos, na baixa temporada - reforçou o ministro.
Segundo estimativa do Ministério o programa deve estimular a venda de 15 milhões de assentos.