A Microsoft e a Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, anunciaram nesta terça-feira uma parceria para disponibilizar comercialmente o Llama 2, sistema de inteligência artificial criado pela empresa de Mark Zuckerberg. Com isso, a gigante de redes sociais dá mais um passo na corrida das big techs para exploração comercial da IA generativa, a mesma por trás do ChatGPT.
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O acordo envolve a aplicação da inteligência artificial da Meta nos serviços de nuvem da Microsoft, com o Azure, e nas ferramentas do Windows. Clientes de outras provedores de tecnologia, como o Amazon Web Services (AWS), também terão acesso ao modelo. A Meta, no entanto, nomeou a empresa de Bill Gates como parceira preferencial.
Além de uso comercial, que será disponibilizado para empresas, startups e empreendedores, a IA também poderá ser acessada por pesquisadores. Na prática, o Lllama vai permitir que desenvolvedores criem suas próprias ferramentas generativas, usando o sistema como modelo.
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Parceira da OpenAI, criadora do ChatGPT, a Microsoft é uma das empresas que vem liderando os investimentos do setor de tecnologia na inteligência artificial, com a integração do chatbot a vários de seus serviços.
IA de Mark Zuckerberg
No caso da Meta, esse é o passo mais expressivo, até aqui, para ampliar a presença no mercado de IA. Desde fevereiro, a empresa vem trabalhando com equipe voltada ao tema. Entre os planos de Zuckerberg, está a adoção da IA generativa dentro da redes sociais, incluindo o WhatsApp e o Instagram.
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Segundo a gigante de redes sociais, a expansão do sistema, neste primeiro momento, não será monetizada pela Meta. Ao invés disso, ao abrir o Llama 2, a companhia espera se beneficiar de melhorias que vêm com o uso prático, o teste por desenvolvedores e a identificação de problemas pelos clientes..
Apesar do acesso comercial direto do Llama 2 ser gratuito, a Microsoft poderá cobrar pelo acesso à IA por meio de seus serviços, assim como a AWS e outros provedores que disponibilizarem o sistema. No caso do Winsows, a empresa anunciou que irá cobrar de empresas US$ 30 por mês, por pessoa, para acesso ao sistema.
Lançado em fevereiro deste ano, o Llama é um modelo de aprendizado de máquina que a Meta já usa em diversas aplicações embutidas em suas redes sociais. É a partir dele, também, que a empresa espera ampliar a presença no ramo da IA generativa, que cria conteúdos e interage com humanos.
Em comunicado, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, explicou que o Llama 2, nova geração do modelo, traz melhorias na arquitetura de dados. De acordo com o executivo, a empresa coletou mais de 1 milhão de anotações humanas para alimentar o modelo e aperfeiçoá-lo a partir de feedbacks supervisionados. A empresa não esclareceu onde coletou essas informações.