O maior valor de Pix já realizado foi de R$ 1,2 bilhão, numa transação efetuada em dezembro do ano passado, mostra estudo inédito do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira.
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Em média, os valores transferidos ou pagos via Pix são de R$ 257. E a imensa maioria (93%) das operações entre pessoas físicas são de valores abaixo de R$ 200.
O Brasil tem 133 milhões de pessoas e 11,3 milhões de empresas que usam o sistema de pagamentos instantâneo.
Oito mil operações no último minuto do dia
Os dados mostram como Pix se tornou popular. Em dezembro de 2022, o número de transações efetuadas por esse meio de pagamento atingiu 2,9 bilhões, mais que o dobro em relação a dezembro de 2021, quando foram registradas 1,4 bilhão de operações (alta de 107%).
O estudo do BC traz curiosidades como o dia em que houve mais operações com Pix. Desde o lançamento até dezembro de 2022, o dia com o maior número de transações do Pix foi 20 de dezembro de 2022, com 103,6 operações. Também foi o recorde em valor, com R$ 60,2 bilhões movimentados no dia.
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O meio de pagamento atrai gente a qualquer hora. No último minuto de cada dia, em média, são liquidadas oito mil transações, informou o BC.
Pix Automático
De acordo com o relatório do BC, em um futuro próximo, o Pix poderá ser realizado sem internet. A novidade poderá facilitar o pagamento de pedágios, transporte público e outros serviços. Também poderá ser usada para pagamentos de despesas recorrentes como condomínio, conta de luz e plano de saúde. Desde o seu lançamento, em novembro de 2020, a modalidade não pode ser feita offline.
A autoridade monetária informou ainda que, a partir de 2024, será possível usar o Pix em débitos automáticos. A funcionalidade já recebeu o nome de Pix Automático.