A Caixa Econômica Federal registrou lucro de R$ 2,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024, número 49% maior que o resultado do mesmo intervalo do ano passado. Frente ao trimestre imediatamente anterior, o crescimento foi de 0,5%. Em um ano, houve aumento de 10,4% na carteira de crédito do banco, chegando a R$ 1,14 trilhão. O valor é 2,2% superior ao trimestre encerrado em dezembro.
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Considerando apenas a carteira imobiliária, que corresponde a 65,9% do total de financiamentos da Caixa, a alavancagem foi de 14,4% em março de 2024, em relação ao mesmo mês do ano anterior. No primeiro trimestre, tendo como referência o último trimestre de 2023, o crescimento foi de 5,8%.
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Esse aumento foi puxado principalmente pela entrada de mais recursos via Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), que ampliou seus incentivos em 74,2% nos primeiros três meses do ano, frente ao primeiro trimestre do ano passado. Já o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) diminuiu sua contribuição em 23,3% no mesmo intervalo.
Foram concedidos R$ 143 bilhões em financiamentos em janeiro, fevereiro e março, crescimento de 13,3% frente aos mesmos meses do último ano.
O banco encerrou o trimestre com saldo de R$ 134 bilhões em crédito para pessoa física, representando aumento de 15% no primeiro trimestre versus primeiro trimestre do ano anterior e de 3,6% ante o final de 2023. Ao comparar apenas os meses de março, houve retração de 2,7%.
O saldo para pessoa jurídica viu movimento contrário e cresceu 3,9% em março, frente a março passado. O aumento no trimestre, considerando igual intervalo em 2023, foi de 15,2% — bem similar ao crescimento na carteira de pessoa física. Comparando com os últimos três meses do ano passado, houve contração de 2,5%.
O índice de inadimplência caiu de 2,73% em março de 2023 para 2,34% em março de 2024. Comparando os dados de março com dezembro, os dados indicam ligeiro aumento para 2,34%, de 0,18 ponto percentual.