Quais são as cidades mais caras do mundo para os expatriados? Veja ranking

Mercer avalia 226 locais para medir o custo de vida de trabalhadores remanejados por suas empresas para atuar no exterior. Aluguel pressionou rendimento em 2024, diz consultoria

Por Bloomberg


A vista de um apartamento no distrito de Sai Ying Pun, em Hong Kong, que ficou em primeiro lugar na lista das cidades mais caras para expatriados Lam Yik/Bloomberg

Hong Kong e Cingapura, os principais hubs financeiros da Ásia, estão no topo da lista de cidades mais caras do mundo para os expatriados. Com isso, pelo segundo ano consecutivo, as cidades suíças - que tradicionalmente lideravam este ranking - não estão mais nos primeiros lugares.

Os altos custos de aluguel fizeram com que essas metrópoles asiáticas superassem Zurique, Genebra, Basileia e Berna no topo da tabela, de acordo com o relatório anual de custo de vida da Mercer para 2024.

Ranking das 30 cidades mais caras do mundo para expatriados

  1. Hong Kong, China
  2. Cingapura, Cingapura
  3. Zurique, Suíça
  4. Genebra, Suíça
  5. Basel, Suíça
  6. Bern, Suíça
  7. Nova York, EUA
  8. Londres, Reino Unido
  9. Nassau, Bahamas
  10. Los Angeles, EUA
  11. Copenhague, Dinamarca
  12. Honolulu, EUA
  13. São Francisco, EUA
  14. Bangui, República Centro-Africana
  15. Dubai, Emirados Árabes Unidos
  16. Tel Aviv, Israel
  17. Miami, EUA
  18. Djibuti, Djibuti
  19. Boston, EUA
  20. Chicago, Estados Unidos
  21. N'djamena, Chade
  22. Washington, D.C., EUA
  23. Xangai, China
  24. Viena, Áustria
  25. Pequim, China
  26. Conakry, Guiné
  27. Atlanta, EUA
  28. Seattle, EUA
  29. Paris, França
  30. Amsterdã, Holanda

Sobe e desce na lista

Nova York caiu uma posição e ficou em sétimo lugar. Londres ficou em oitavo lugar, subindo nove posições desde a classificação do ano passado.

Nova York caiu uma posição e ficou em sétimo lugar — Foto: Reprodução / Priyanka Puvvada / Unsplash

O relatório da Mercer aponta que o aumento dos custos de moradia e as "tendências voláteis da inflação" estavam pressionando os pacotes de remuneração dos trabalhadores expatriados.

"Os desafios do custo de vida tiveram um impacto significativo sobre as organizações multinacionais e seus funcionários", disse Yvonne Traber, líder de mobilidade global da Mercer, em um comunicado à imprensa, acrescentando:

Mumbai foi o destino mais caro da Índia, ocupando o 136º lugar — Foto: Dhiraj Singh/Bloomberg

"Os altos custos de vida podem fazer com que os expatriados (ou seja, pessoas transferidas por suas empresas para trabalharem no exterior) ajustem seu estilo de vida, reduzam os gastos supérfluos ou até mesmo lutem para atender às suas necessidades básicas. Para compensar esses desafios, os empregadores podem oferecer pacotes de remuneração que incluam auxílio ou subsídio para moradia ou outros serviços de apoio."

A Mercer mediu o custo comparativo de mais de 200 itens e serviços — incluindo moradia, transporte, alimentação, vestuário e artigos domésticos — para chegar à sua classificação de 226 cidades.

Casas no subúrbio de Tamarama, em Sydney, na Austrália: a cidade foi o lugar mais caro da região do Pacífico — Foto: Brent Lewin/Bloomberg

Confira outros detalhes do ranking:

  • Sete cidades dos Estados Unidos ficaram entre as 20 mais caras, incluindo Los Angeles (10º lugar), Honolulu (12º) e São Francisco (13º)
  • Sydney foi o lugar mais caro da região do Pacífico (58º)
  • Toronto foi a cidade mais cara do Canadá (92ª)
  • Mumbai foi o destino mais caro da Índia (136º)
  • Lagos (225º) e Abuja (226º), na Nigéria, caíram para o fim da tabela devido às flutuações cambiais.

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