Rock in Rio vai compensar emissões de CO2 com plantio de árvores na Amazônia

Setor de eventos também amplia consumo de energias renováveis para reduzir pegada de carbono

Por — São Paulo


Das 22 edições realizadas desde que o Rock in Rio foi criado, 18 tiveram suas emissões neutralizadas Hermes de Paula/Agência O Globo

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GERADO EM: 26/06/2024 - 08:00

Rock in Rio neutraliza emissões de CO2 com medidas sustentáveis.

Rock in Rio neutraliza emissões de CO2 com plantio de árvores na Amazônia e uso de energia renovável. GL events adota medidas sustentáveis em seus eventos, reduzindo pegada de carbono. A compensação de emissões é essencial para eventos menores, mas nem sempre é prevista no orçamento.

Em grandes eventos, as principais fontes de emissão de carbono são o transporte de pessoas e equipamentos, a geração de resíduos e o consumo de energia. Na última edição do Rock in Rio, a pegada de carbono foi de cerca de 60 mil toneladas. Das 22 edições realizadas desde que o evento foi criado, 18 tiveram suas emissões neutralizadas e 430 mil toneladas foram compensadas por meio de projetos de reflorestamento.

Já foi plantado 1 milhão de árvores na Amazônia com essa finalidade. A próxima edição do festival, em setembro, vai contar com esse projeto para compensar as emissões dos sete dias de show.

O grupo GL events, responsável pela gestão do Riocentro e da Farmasi Arena, na Zona Oeste, entre outros, também tem investido para reduzir sua pegada de carbono.

— Desde 2017, todas as operações da GL events no Brasil têm energia 100% renovável e internacionalmente certificada — diz Bruno Henrique, diretor de Marketing da GL events no Brasil.

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Encontros menores

Isso é feito por meio da compra de certificados que garantem que uma quantidade de energia renovável equivalente à fornecida pelas distribuidoras às instalações da empresa seja injetada no sistema elétrico. Essa compensação é o que “nos permite afirmar que nossa operação é carbono zero”, explica Henrique.

Em eventos menores, como corporativos, a vontade de compensar a pegada de carbono esbarra na falta de previsão. José Marques, da Casa Causa, que atua com sustentabilidade em eventos, afirma que o tema tem sido mais recorrente, mas é comum que o custo não seja orçado no início do projeto.

— Embora o custo do crédito de carbono seja pequeno, como não é previsto quando o orçamento é criado, acaba ficando de fora .

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