Relatos de exploração infantil on-line aumentaram em muitas das maiores empresas de tecnologia e mídia social no ano passado, incluindo o Instagram e o Google. Também registraram aumento dessas denúncias TikTok, Twitch, da Amazon, Reddit e os aplicativos de bate-papo Omegle e Discord, aponta um relatório do National Center for Missing and Exploited Children (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, em tradução livre).
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A agência que trata da segurança para crianças e adolescentes nos Estados Unidos recebeu mais de 32 milhões de relatos envolvendo aliciamento on-line, material de abuso sexual infantil e tráfico sexual infantil em 2022 - cerca de 2,7 milhões a mais do que no ano anterior, um avanço de 8,4%.
Enquanto o material referente a abuso sexual infantil tenha predominado, houve um aumento de 82% nos relatos sobre aliciamento on-line. O centro atribui parcialmente o aumento à “sextorsão” financeira, que envolve direcionar crianças para compartilhar fotos explícitas e chantageá-las por dinheiro.
Relatos sobre abusos no apps de chat online Discord e no Omegle mais do que quintuplicaram. Já os do Google mais que dobraram, para 2,1 milhões. TikTok, Twitch e Grindr também tiveram aumentos consideráveis.
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Os relatórios de outras empresas tiveram tendência de queda, incluindo o Facebook e o WhatsApp da Meta, bem como o Dropbox. O salto entre os relatórios de 2020 e 2021 foi mais expressivo, de 35%.
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Os provedores de serviços eletrônicos são legalmente obrigadas a denunciar o material de abuso sexual infantil ao centro quando tomarem conhecimento dele. Nos últimos anos, empresas de tecnologia e empresas de mídia social desenvolveram ferramentas cada vez mais poderosas para identificar e remover proativamente o abuso on-line.
Porta-vozes do Reddit, Grindr, Discord, Amazon Photo, Twitch, Meta e Snapchat citaram detecção avançada de abuso on-line quando solicitados a comentar o aumento das denúncias. Muitos também disseram que estão empenhados em remover o material.
Omegle, TikTok e Google não responderam imediatamente a um pedido de comentário. Um porta-voz da Microsoft compartilhou o relatório de conteúdo de segurança digital da empresa. A Amazon, dona do Twitch, disse que só começou a coletar os dados em junho de 2021.