Conheça a história da carioca que superou um câncer com a ajuda da música e hoje se tornou baixista profissional

Ilana Lipsztein, que mora em Nova York há 20 anos, aprendeu a tocar o instrumento quando teve o diagnóstico da doença; atualmente, está curada e vai participar do Rockin’1000, em Madri

Por O GLOBO


Ilana Lipsztein Reprodução do Instagram

A carioca Ilana Lipsztein, que mora há mais de 20 anos em Nova York, encontrou no baixo uma vocação e, ao mesmo tempo, uma terapia. Jornalista de formação, ela se casou e se mudou para os Estados Unidos no começo dos anos 2000. Foi por meio da filha, que se interessou por música e canto, que Ilana, de 55 anos, pegou pela primeira vez em um baixo elétrico. "Um pouco antes da pandemia, perguntei para minha filha se eu poderia usar. Aprendi a tocar por meio do YouTube. Comprei cursos gravados, passei a praticar e descobri uma professora em Israel, que me deu aulas on-line", relata. Ela chegou a se matricular numa escola de música, mas aí veio a pandemia e Nova York fechou.

Justamente no primeiro ano da pandemia de Covid-19, Ilana não fez os exames rotineiros e se entregou ao estudo do instrumento. Em 2021, ao realizar a mamografia, recebeu o diagnóstico de câncer de mama e ficou em tratamento pesado durante um ano. "O baixo me ajudou a superar", conta.

Agora, a carioca se prepara para uma grande emoção: Ilana vai participar do Rockin’1000, em Madri, dia 3 de junho. "É um mix de músicos profissionais e amadores, uma banda de mil pessoas, um projeto monumental", explica. O evento nasceu em 2015, quando o seu fundador, o italiano Fabio Zaffagnini, quis chamar a atenção do Foo Fighters para a cidade de Cesena. Ele queria convencer a banda tocar lá. Para isso, fez e publicou um vídeo com mil pessoas tocando "Learn to fly", que viralizou.

Ilana Lipsztein — Foto: Reprodução do Instagram

Ilana está se preparando com afinco para a presentação monumental. "Quero que minha jornada inspire outras mulheres. Não precisa ser a música. É sempre tempo de recomeçar", conclui.

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